Em setembro de 2008, a festa acabou. O tempo de bons resultados na Bolsa de Valores foi interrompido pela crise. Muitos investidores amargaram perdas, com o temor de ficar com determinados papéis. Porém, passado o momento de medo, chegou o de reflexões. E o que o brasileiro tem a aprender com esse período?
De acordo com a professora da FGV-RJ (Fundação Getulio Vargas), Myrian Lund, o pior da crise já passou. Por isso, as decisões dos investidores não precisam ser tomadas com rapidez, como o que estava acontecendo ao final do ano passado. "Esse é um momento de a gente aprender, conhecer melhor o que está acontecendo, antes de tomar decisões".
Em relação às lições da crise, ela acredita que a principal é de que "precisamos ter uma responsabilidade maior em relação ao que está acontecendo ao nosso redor". A crise, para a professora, revela que as pessoas precisam refletir mais no que fazer com o dinheiro, revela que é necessário um planejamento financeiro. "Está sendo mais um momento de acordar as pessoas do que de assustar".
Medo de você mesmo
A psicóloga financeira Vera Rita de Melo Ferreira citou algumas frases que representam os aprendizados que a crise trouxe:
"Nada é para sempre": isso significa que se um mercado é promissor hoje, ele pode não ser a melhor alternativa amanhã;
"Exagero tem pedágio": quem investe por ganância pode se dar mal;
"A manada é a manada, não é a voz da verdade": às vezes, seguir o que os outros estão fazendo é seguir um caminho errado;
"Quando se trata de dinheiro, não existe nenhuma garantia": até o valor da cédula também pode mudar. "O brasileiro deveria saber isso, porque mudamos de moeda em tempos de inflação".
Fonte: InfoMoney
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De acordo com a professora da FGV-RJ (Fundação Getulio Vargas), Myrian Lund, o pior da crise já passou. Por isso, as decisões dos investidores não precisam ser tomadas com rapidez, como o que estava acontecendo ao final do ano passado. "Esse é um momento de a gente aprender, conhecer melhor o que está acontecendo, antes de tomar decisões".
Em relação às lições da crise, ela acredita que a principal é de que "precisamos ter uma responsabilidade maior em relação ao que está acontecendo ao nosso redor". A crise, para a professora, revela que as pessoas precisam refletir mais no que fazer com o dinheiro, revela que é necessário um planejamento financeiro. "Está sendo mais um momento de acordar as pessoas do que de assustar".
Medo de você mesmo
Já para o planejador financeiro Raphael Cordeiro, a crise mostrou que o investidor precisa ficar em alerta consigo mesmo.
"O maior inimigo do investidor é ele mesmo, por causa das emoções, e não o mercado. Alguns jogam a culpa no mercado, mas porque querem ficar milionários em 15 dias. Daí o mercado é que foi contra ele, mas na realidade é ele quem está querendo jogar na loteria. Esse é o refém da ganância".
Também existem os reféns do medo. "Em que sentido? O investidor coloca 20% em renda variável e, de repente, ela começa a cair e ele vende. Depois de seis meses, ela recupera. A maior cautela do investidor está em si mesmo, em suas emoções", declarou, exemplificando o que aconteceu com muitos, que venderam suas ações logo que a crise se instalou, realizando perdas.
Essa situação ainda deixa uma outra lição: o investidor, muitas vezes, não sabe realmente qual o seu perfil. "A carteira do investidor é a busca por algo desconhecido. Ele fala, meu perfil é X, Y e Z, mas fala isso sem estar com emoções à flor da pele. Então, o mercado começa a oscilar de certa forma e as emoções chegam. Ele muda o perfil dele".
Frases de impacto
"O maior inimigo do investidor é ele mesmo, por causa das emoções, e não o mercado. Alguns jogam a culpa no mercado, mas porque querem ficar milionários em 15 dias. Daí o mercado é que foi contra ele, mas na realidade é ele quem está querendo jogar na loteria. Esse é o refém da ganância".
Também existem os reféns do medo. "Em que sentido? O investidor coloca 20% em renda variável e, de repente, ela começa a cair e ele vende. Depois de seis meses, ela recupera. A maior cautela do investidor está em si mesmo, em suas emoções", declarou, exemplificando o que aconteceu com muitos, que venderam suas ações logo que a crise se instalou, realizando perdas.
Essa situação ainda deixa uma outra lição: o investidor, muitas vezes, não sabe realmente qual o seu perfil. "A carteira do investidor é a busca por algo desconhecido. Ele fala, meu perfil é X, Y e Z, mas fala isso sem estar com emoções à flor da pele. Então, o mercado começa a oscilar de certa forma e as emoções chegam. Ele muda o perfil dele".
Frases de impacto
A psicóloga financeira Vera Rita de Melo Ferreira citou algumas frases que representam os aprendizados que a crise trouxe:
"Nada é para sempre": isso significa que se um mercado é promissor hoje, ele pode não ser a melhor alternativa amanhã;
"Exagero tem pedágio": quem investe por ganância pode se dar mal;
"A manada é a manada, não é a voz da verdade": às vezes, seguir o que os outros estão fazendo é seguir um caminho errado;
"Quando se trata de dinheiro, não existe nenhuma garantia": até o valor da cédula também pode mudar. "O brasileiro deveria saber isso, porque mudamos de moeda em tempos de inflação".
Fonte: InfoMoney
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