Vamos conversar um pouco.
Puxe uma cadeira e chegue mais perto.
Como está a situação financeira da sua empresa?
Se a resposta for:
- Quem sabe disto é o gerente do banco!
Meu amigo, você tem que mudar rapidamente seus procedimentos de gestão, ou sua empresa irá engrossar as estatísticas do SEBRAE-SP que demonstram os índices de mortalidade empresarial no estado de São Paulo.
Mas se a sua resposta for:
Atualmente não sei, mas gostaria de conhecer as ferramentas de que preciso para realizar a análise financeira da minha empresa.
Muito bem, vamos lá, mas lembro que você terá um grande desafio pela frente: conhecer de forma geral o seu negócio.
Para atender grande parte desta necessidade existem 2 ferramentas empresariais básicas, que podem fornecer inúmeras informações sobre a empresa, desde que sejam adequadamente utilizadas.
A 1ª Ferramenta: Demonstrativo de Resultado do Exercício - DRE
A função desta ferramenta é a de informar se a empresa está obtendo lucro ou não nas operações pertinentes a um determinado período, geralmente de um mês.
Os valores que compõem o DRE devem corresponder ao mês que está sendo analisado, portanto, não necessariamente, se houveram a efetivação dos pagamentos dos custos e dos recebimentos das vendas, naquele determinado mês.
O DRE possibilita diversas análises, como a do Lucro Líquido, com valor negativo que pode significar que:
1. Faturamento abaixo do ponto de equilíbrio, faturamento necessário para pagar os custos, calcula-se dividindo o custo fixo pelo percentual da margem de contribuição;
2. Custos Fixos elevados em relação ao faturamento;
3. Formação dos preços de venda com margens de lucro muito baixas, ou até mesmo zerada ou negativa, possivelmente os preços estão sendo calculados sem a inserção dos custos fixos;
4. Despesas financeiras muito elevadas, devido, provavelmente ao desconto de cheques ou duplicatas.
A 2ª Ferramenta: Fluxo de Caixa
A função desta ferramenta é a de informar o empresário da situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e o saldo, realizado e a realizar, de forma diária e acumulada.
A composição do Fluxo de Caixa pode variar muito, porém as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando os pagamentos, recebimentos e o saldo.
O resultado acumulado do fluxo de caixa, quando negativo, pode significar, o óbvio, a empresa está gastando mais que recebe, mas as causas seriam:
1. Os prazos para pagamentos dados aos consumidores são maiores que os prazos que os fornecedores oferecem à empresa;
2. As parcelas das compras realizadas em datas sazonais, como por exemplo, Natal e Dia das Mães, são mais altas que o saldo de caixa;
3. As compras para a composição de estoque estão muito elevadas, em relação ao giro de estoque efetivo da empresa;
4. As retiradas de pró-labore estão além das possibilidades da empresa;
5. Os juros bancários estão crescendo.
Ou o saldo do Fluxo de Caixa está positivo, portanto a empresa está conseguindo cumprir suas obrigações.
Jorge Luiz da Rocha Pereira - Consultor
Fonte: Site Sebrae.
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Meu amigo, você tem que mudar rapidamente seus procedimentos de gestão, ou sua empresa irá engrossar as estatísticas do SEBRAE-SP que demonstram os índices de mortalidade empresarial no estado de São Paulo.
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Atualmente não sei, mas gostaria de conhecer as ferramentas de que preciso para realizar a análise financeira da minha empresa.
Muito bem, vamos lá, mas lembro que você terá um grande desafio pela frente: conhecer de forma geral o seu negócio.
Para atender grande parte desta necessidade existem 2 ferramentas empresariais básicas, que podem fornecer inúmeras informações sobre a empresa, desde que sejam adequadamente utilizadas.
A 1ª Ferramenta: Demonstrativo de Resultado do Exercício - DRE
A função desta ferramenta é a de informar se a empresa está obtendo lucro ou não nas operações pertinentes a um determinado período, geralmente de um mês.
Os valores que compõem o DRE devem corresponder ao mês que está sendo analisado, portanto, não necessariamente, se houveram a efetivação dos pagamentos dos custos e dos recebimentos das vendas, naquele determinado mês.
O DRE possibilita diversas análises, como a do Lucro Líquido, com valor negativo que pode significar que:
1. Faturamento abaixo do ponto de equilíbrio, faturamento necessário para pagar os custos, calcula-se dividindo o custo fixo pelo percentual da margem de contribuição;
2. Custos Fixos elevados em relação ao faturamento;
3. Formação dos preços de venda com margens de lucro muito baixas, ou até mesmo zerada ou negativa, possivelmente os preços estão sendo calculados sem a inserção dos custos fixos;
4. Despesas financeiras muito elevadas, devido, provavelmente ao desconto de cheques ou duplicatas.
A 2ª Ferramenta: Fluxo de Caixa
A função desta ferramenta é a de informar o empresário da situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e o saldo, realizado e a realizar, de forma diária e acumulada.
A composição do Fluxo de Caixa pode variar muito, porém as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando os pagamentos, recebimentos e o saldo.
O resultado acumulado do fluxo de caixa, quando negativo, pode significar, o óbvio, a empresa está gastando mais que recebe, mas as causas seriam:
1. Os prazos para pagamentos dados aos consumidores são maiores que os prazos que os fornecedores oferecem à empresa;
2. As parcelas das compras realizadas em datas sazonais, como por exemplo, Natal e Dia das Mães, são mais altas que o saldo de caixa;
3. As compras para a composição de estoque estão muito elevadas, em relação ao giro de estoque efetivo da empresa;
4. As retiradas de pró-labore estão além das possibilidades da empresa;
5. Os juros bancários estão crescendo.
Ou o saldo do Fluxo de Caixa está positivo, portanto a empresa está conseguindo cumprir suas obrigações.
Jorge Luiz da Rocha Pereira - Consultor
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