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31/08/2011

O que é planejamento financeiro?


Ângela comenta: “Navarro, você e sua equipe têm feito um trabalho fantástico de conscientização eeducação financeira. Neste sentido, gostaria de saber se pode condensar em uma resposta (ou artigo) as principais dicas ou dúvidas inerentes à preparação de um planejamento financeiroeficiente e inteligente. Ah, adoro quando você usa perguntas para resumir o que devemos fazer. Muito obrigada”

Diante da oportunidade de aprendizado, quase sempre optamos por aqueles caminhos mais rápidos, mais simples e didáticos. Por que não investir tempo também nas atividades menos interessantes, mas igualmente importantes para o sucesso financeiro? A resposta nem sempre é simples e direta, mas pode significar a verdadeira barreira entre você e sua capacidade de controlar seu dinheiro.

Um bom planejamento financeiro exige energia, disposição, paciência e muita dedicação. Atitudes e comportamentos comumente usados em diversas atividades, mas facilmente esquecidos quando o assunto é dinheiro. Não é assim? Somos tão pró-ativos quando o assunto é presentear um ente querido, mas deixamos para depois a necessidade de avaliar se podemos mesmo arcar com os custos do mimo.

Planejar não será sempre fácil

O Brasil e sua intrincada realidade financeira e tributável são um exemplo da importância de planejar. Segundo pesquisas do SEBRAE, o empreendedor brasileiro que vê seu negócio fechar peca por não levar em consideração diversas variáveis de mercado e por não colocá-las frente à frente com seus planos para a empresa. Falta planejamento. O empresário faz isso de propósito? Nem sempre.

Planejar é sempre importante!

Gosto de uma seqüência de afirmações, infelizmente 
recebidas como de autoria desconhecida, que refletem a perfeita harmonia existente entre a necessidade de realização, o planejamento e o sucesso: “Quem planeja, antecipa. Quem antecipa, se prepara. Quem se prepara, sabe onde pode melhorar. Quem sabe o que precisa fazer, realiza. Quem realiza, vence!”

A capacidade de planejar cria a oportunidade de enxergar o futuro. Deixando o misticismo de lado, isso significa criar condições, hoje, para que o futuro financeiro se aproxime de forma mais previsível. Quando o assunto é dinheiro, ser previsível não tem nada de enfadonho. Pelo contrário, significa ser inteligente.

Proponho algumas reflexões acerca dos mais importantes passos para bom planejamento financeiro familiar:

O que você quer? Você tem objetivo(s)? O começo de um bom planejamento está sempre ligado à conquista futura, razão da necessidade de tentar prever o futuro. Você provavelmente trabalha em uma empresa cujas metas e objetivos são traçados e acompanhados todo ano, não é? Já experimentou fazer isso com a sua vida? Pronto, está dado o pontapé inicial.

Quando você quer? Se na empresa você precisa realizar metas ao longo do mês, do trimestre e do ano, na vida pessoal você precisa estabelecer os prazos para as conquistas de seus objetivos. Se você quer alguma coisa, o mínimo que também deve determinar é quando será possível conquistá-la. Ah, por favor, sem essa de “tudo agora”.

Quanto vai custar? Que tal esquecer que existem tantas opções de crédito e financiamento por ai? Comece a investigar o valor real das coisas e, principalmente, a valorizar seu suado dinheiro. Planeje o objetivo, seu prazo e também quanto vai precisar poupar e investir para concretizá-lo.

Como obter os recursos e a ajuda necessária para chegar lá? Buscar conhecimento, ler obras especializadas, assistir palestras, conhecer novas pessoas. Quando aceitamos que é praticamente impossível atingir nossos objetivos sozinhos, a viagem fica mais divertida e interessante. Liste as pessoas e atitudes que podem fazer a diferença e corra atrás delas.

Leia cada uma das perguntas novamente e faça uma reflexão. Em seguida, anote-as - e também suas respostas - em um pequeno pedaço de papel. Use as anotações como uma bussóla: ela, sozinha, não leva você a lugar algum, mas é capaz de mostrar diferentes direções e o norte. Durante a caminhada, lembre-se de comemorar cada pequena vitória, seja ela um objetivo alcançado, um prazo cumprido ou uma compra sem dívidas.

Planejar significa a imposição voluntária de regras de controle e de pontos de verificação, mas também representa o principal passo em prol da liberdade e independência financeira. Resumir a tarefa de planejar não foi fácil, confesso, mas foi bastante divertido. Acabei de revisar minhas respostas para as perguntas propostas. Puxa, tenho muito trabalho a fazer. E você?

Conrado Navarro
Fonte: Site Dinheirama

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Felicidade na medida do seu bolso


Um dos principais desafios de quem busca alcançar a independência financeira através daeducação financeira é controlar o ímpeto de consumo imediato. Na prática, a coragem traduz-se justamente na idéia de abrir mão do bem que se quer muito agora para tê-lo de forma planejada no futuro, juntando e aos poucos criando fundos de acordo com o que seu bolso atualmente permite.

Infelizmente, o apelo ao consumo imediato parece ser uma verdadeira tortura e hoje em dia e é uma das principais causa do endividamento das pessoas. O carro, o novo celular ou aquela viagem parecem estar logo ali ao alcance das mãos. E, na verdade, estão! O "X" da questão é aproveitar oportunidades de se pagar menos pelo bem – ou seja, de comprar melhor, o que significa valorizar seu capital e respeitar seu padrão de vida.

Planejamento: uma arma que precisa ser (bem) utilizada

Se você pretende trocar sua máquina fotográfica, pense na troca a partir de hoje e não somente no dia em que acordar decidido a trocá-la. Em outras palavras, encare o planejamento fator de apoio ao sucesso e à felicidade. Já reparou como a maioria das pessoas se considera mal remunerada?

É verdade que, no Brasil, a renda da maior parte da população é pequena, mas com pouco dinheiro e algum planejamento se pode conseguir muito. O tamanho do seu bolso deve ser potencializado para que, no futuro, as possibilidades se multipliquem e se transformem em melhores chances de compra e descontos.

Não é nada saudável passar a vida toda destinando grande parte do seu dinheiro para o pagamento de dívidas. Esse perigoso ciclo pode levar sua família a viver dias terríveis por falta de capital. A questão do "ter ou não ter" tem que dar espaço para as prioridades - algo a que você deve se impor ao longo de sua vida.

Dívidas que hoje são enormes muitas vezes começaram pequenas. Hoje, tudo faz parte de uma enorme bola de neve financeira, que corrói a possibilidade de independência financeira de milhares de brasileiros. Tudo porque esta ou aquela pessoa não soube dizer "não" a si mesmo e alimentou sua incapacidade de lidar com a frustração com um mimo desnecessário.

Status, um preço muito caro para a maioria

O tal do status nada mais é do que um poder valorizado que limita o campo de visão para o imediatismo, para o hoje. Torna as pessoas valiosas pelo que possuem agora e não por aquilo que conquistaram e podem conquistar com o tempo, através de decisões inteligentes, estratégia, método e perseverança.

Quem vive pelo status perceberá, mais hora menos hora, o quanto foi perdido e desperdiçado em sua vida. A hora de cair na real aparece quando todos aqueles que valorizavam sua imagem simplesmente desaparecem. Nessa hora, a verdade é que sua conta corrente não oferece mais nem a mínima possibilidade de fazê-lo parecer ser o que nunca foi, a ilusão acabou. Agora sua vida é uma bomba relógio em contagem regressiva.

Você se desespera. Pouco poderá ser salvo nesse momento. A conclusão óbvia, mas nada simples é que será muito pior do que começar do zero, pois o vicio causado pela questão do "ter agora" deixa seqüelas duras em toda as esferas do lar. Relacionamentos podem terminar; a família pode desaparecer. E isso tudo é sabido, afinal ninguém admite ser interessante dever - e quase todos confessam conhecer as implicações do endividamento.

Então o status pode ser sinal de hipocrisia?

Sim, a busca incessante pelo poder que o status mentirosamente apresenta é um dos sinais mais claros de hipocrisia. Ter mais do que o bolso permite é ser hipócrita e justificar a falta de dinheiro com a necessidade de impressionar quem isso pensa de você. Em um dos artigos do Navarro que mais gosto, chamado "Ego, dinheiro e status? Cuidado!", ele lista algumas boas práticas que podem auxiliar a lidar com esse constante desafio: felicidade financeira versus Status. Tomo a liberdade de reproduzir aqui suas palavras:

Respeite o dinheiro. 

Não subestime o poder do dinheiro e sua capacidade de gastá-lo. Reflita mais sobre seus atos financeiros e passe a se preocupar com o aspecto de planejamento de médio e longo prazo; 
Conheça e viva a SUA realidade. Muitos não admitem viver fora do possível. Isso não é bom. Mas pior são aqueles que sequer conhecem a sua realidade. O exemplo que gosto de usar é: se você ganha R$ 300,00 e quer andar num carro de R$ 30.000,00, não dá. O mesmo acontece com alguém que ganha R$ 3000,00 e quer andar em um carro de R$ 300.000,00. É um passo muito grande e ponto! Passo possível, é verdade, mas perigosíssimo. Viva a SUA vida.

Aprenda sobre dinheiro e investimentos. 

Pare de culpar seu ego ou seu emocional e transforme a desculpa em atitude. Direcione sua energia para a formação de patrimônio cultural e conhecimento. Trate de aprender a lidar com o mercado, suas armadilhas e boas oportunidades. A realização de um desejo passa, obrigatoriamente, pela fase de aprendizado.

Tenha um hobbie. 

Aproveite as horas vagas e faça algo que lhe dê prazer. Divirta-se. É nas horas vagas que surgem as melhores idéias e as oportunidades mais incríveis de auto-conhecimento. Experimente.
Poupe e pense no futuro. Viver hoje, agora é uma delícia, eu sei. Mas essa história de "amanhã é outro dia" é romântica demais e não combina com estrutura financeira. Uma dívida hoje terá que ser paga amanhã. Não tem choro! Da mesma forma, uma economia hoje pode se transformar em um grande investimento amanhã. O amanhã é o hoje, daqui a pouco. Preste atenção.

De tudo isso, concluo que mais importante do que ter algo é conquistar aquilo que merecemos. Trocar um futuro promissor e planejado pelo consumo imediato e sem inteligência pode ser um caminho sem volta. E a novidade é que você já sabe disso, mas pode estar simplesmente dando de ombros porque ainda acredita que um dia tudo se resolverá. É o que chamo de "comprar esperança", pagando caro por algo que sequer está a venda. Cuidado.

Ricardo Pereira é educador financeiro e palestrante, trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama.

Fonte: Site Dinheirama.

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Como ganhar dinheiro - Western Sum



“Quem rico se tornou depressa, se não economizar, cedo terá fome.” Plauto.


Se você leu esta frase e discorda com o que e Plauto disse, posso afirmar com certeza que você não tem noção da breviedade do dinheiro em nossas e como somos vacilantes em quase tudo. Por isso é muito bom que tenhamos em mente que quem sobe também desce; e que o dito deque o mundo dá muitas voltas é verdadeiro e este processo acontece sempre pelo mundo em que vivemos.
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Criando uma conta no site

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  2. Clique em "Open New Account";
  3. Preencha todos os campos do formulário e clique em "Create an account";
  4. Sua conta estará criada!
Em seu painel à direita você poderá acessar as ferramentas: Account Overview (Detalhes de sua conta), Add Funds (Adicionar fundos nela), Upgrade Membership (Migrar para prêmio e ganhar mais), Make Invest (Fazer investimento), Personal Profile (Seu perfil), Account Settings (Configurações de sua conta), Withdraw Funds (Sacar seus fundos), Internal Transfer (Fazer transferência interna de fundos), Histories (Histórico de transações), Referrals (Referências) e Questionnaires (Dúvidas).

Conclusão

Não esqueça de aprender a lidar com seu dinheiro com muita economia, prudência e investimento; ou cedo estará na lista dos fracassados. Você é economista ou gasta demais?




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30/08/2011

Planejamento Financeiro - Porque não funciona?


Apesar de comprometido em elaborar um orçamento que pudesse ajudá-lo a entender melhor os seus gastos e, eventualmente, ajudar no equilíbrio das contas da família, passados alguns meses você logo se viu voltando aos hábitos antigos, e deixando de lado o seu planejamento.

Se o quadro lhe parece familiar não fique chateado, você não está sozinho. Mas, por que será que isso aconteceu? Afinal, você estava tão animado com o fato de que, ao adotar um sistema de controle orçamentário, seria capaz de começar a poupar e realizar seus sonhos financeiros.

No entanto, para que isso seja possível é preciso respeitar uma regra bastante simples: gastar menos do que você recebe. Isso explica o porquê tantas pessoas falham ao planejar o seu orçamento. Gastar menos do que recebe exige disciplina e, no caso de algumas pessoas, significa abrir mão de um estilo de vida ao qual estão acostumados, mas que não têm como sustentar.

Principais causas

Abaixo listamos as principais razões que levam as pessoas a não conseguirem manter o seu planejamento financeiro:
* Adotar uma postura negativa
Se você é daqueles que quando ouve a palavra orçamento imediatamente pensa em restrição, limites, ou algo semelhante, é importante que você tente rever seu ponto de vista.

Ninguém nega que equilibrar o seu orçamento exige sacrifícios, mas adotar uma vida saudável também exige. E nem por isso você abandonou a sua dieta, ou deixou de acordar mais cedo para correr. A razão pela qual não abandona esses hábitos é porque eles lhe dão prazer: afinal, você vê no espelho os benefícios. Procure adotar a mesma postura com relação ao seu planejamento financeiro.

Ao invés de pensar naquilo que precisa abrir mão, sonhe com o que pode realizar com os recursos que está poupando.

* Falta de controle dos gastos
Se você não sabe para onde está indo o seu dinheiro, o seu planejamento não pode dar certo. A idéia aqui não é ficar obsessivo, e andar por aí com um bloquinho anotando tudo o que gastou, ou se transformar em um pão duro. Mas, sim, estabelecer algum mecanismo de controle que vá além dos gastos recorrentes como aluguel, combustíveis, plano de saúde etc.

Você precisa ter uma idéia do quanto gasta com pequenos itens, os chamados gastos invisíveis, com itens aparentemente extraordinários, que quando olhamos de perto ocorrem com maior freqüência do que gostaríamos de acreditar. Estabelecer um limite de gasto com supermercado, roupas, brinquedos e lazer é importante.

* Gastar por impulso com cartão
De forma geral, gastar por impulso é um grande entrave ao planejamento. A diferença é que no cartão isso é mais fácil. Pode parecer que não, mas o simples fato de ter que preencher um cheque e, eventualmente, vários, lhe dá uma noção maior do que está gastando do que a simples assinatura do recibo do cartão.

Não há nenhum problema em usar o cartão de crédito como um meio de pagamento. Mas, considerar o seu limite como parte da sua renda acaba com qualquer planejamento. Por mais óbvio que isso pareça ainda existe um número relativamente grande de pessoas que, sem perceber, só consegue equilibrar o orçamento porque atrasa o pagamento da fatura do cartão. Use o cartão como se fosse dinheiro: só gaste o que tem.

* Consumo como realização pessoal
Muitas pessoas só conseguem ser felizes se possuem alguma coisa. A felicidade para elas passa pelo consumo. Não há nada de errado em ter sonhos de consumo. Mas, quando a pessoa começa a confundir os verbos "ter" e "ser" a situação complica. Se você só consegue "ser" uma pessoa feliz se "tiver" aquilo que deseja, provavelmente está vivendo além do que a sua renda permite. Desta forma, não há como o seu planejamento ser bem sucedido.

* Não se esqueça: você é único
Um erro comum na hora de elaborar um orçamento é adotar fórmulas prontas. Você é único e como tal seu padrão de receitas e gastos também, portanto é importante que o seu orçamento reflita as suas peculiaridades.

Porém, de todos os obstáculos acima, adotar uma postura negativa é a que mais prejudica o sucesso do seu planejamento financeiro. Não concentre-se apenas no que está deixando de fazer: assim não há como ser bem sucedido. Ao invés disso, pense nos sonhos que pode realizar.

Fonte: Site InfoMoney
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Nunca deixa para amanhã


Você tem o hábito de planejar seu futuro? Pensa em como ter uma vida sempre boa? Costuma guardar um valor fixo por mês para usufruir quando ficar mais velho? Se a resposta às três perguntas foi sim, meus parabéns: você é um dos poucos a fazer isso aqui no Brasil, onde as pessoas até poupam para comprar um carrão dos sonhos, mas dificilmente economizam para a­ cada vez mais longa ­terceira idade.

Um estudo recente elaborado pela Universidade de Oxford e encomendado pelo banco HSBC ao Harris Institute revela dados interessantes sobre a (falta de) visão que o brasileiro tem do futuro. Entre os 20 países pesquisados, o Brasil é um dos povos que menos poupam para a velhice, que menos fazem cálculos das necessidades futuras e que menos procuram ajuda para isso. Na pesquisa, apenas 24% dos brasileiros disseram já ter guardado dinheiro para a aposentadoria, contra 66% dos norte-americanos e 53% dos ingleses. Enquanto 60% dos habitantes dos Estados Unidos já calcularam suas necessidades futuras, somente 29% dos brasileiros afirmam ter feito o mesmo. Em contrapartida, 52% dos nossos conterrâneos acham que é o governo que deve bancar a aposentadoria ­ entre os norte-americanos, 16% têm a mesma opinião e, no México, esse número cai para 6%.

Os dados acima comprovam uma verdade preocupante e que revela muito sobre nossa alma e nossas precariedades: o Brasil tem uma enorme dificuldade em pensar a longo prazo. Somos umas das sociedades mais imediatistas do planeta, onde o aqui e agora costuma importar muito mais do que o amanhã. Entre o "isto já" ou o "aquilo depois", quase sempre o brasileiro fica com a primeira opção.

Visão do futuro

Autor do livro O Valor do Amanhã, o economista Eduardo Giannetti apelidou esse comportamento de "miopia temporal", uma anomalia em que tanto o indivíduo como a sociedade vêem com muita intensidade aquilo que está próximo, mas não conseguem ter a mesma clareza em relação aos seus interesses futuros. Em poucas palavras, temos uma gigantesca incapacidade de cuidar do nosso próprio amanhã. "O Brasil é muito impaciente, é como uma criança que não consegue esperar pelo almoço para ganhar o doce", afirma Giannetti. "Esse comportamento se reflete em todas as esferas: dos governantes que não apresentam um projeto decente para a educação, algo essencial para as gerações futuras, ao brasileiro de classe média que não quer nem pensar na sua aposentadoria."

Em seu livro, Giannetti faz uma profunda análise de como o conceito de juros não se restringe apenas ao mundo da economia, podendo ser encontrado tanto numa comunidade de esquilos como no momento exato em que um jovem decide usar drogas. Tudo, segundo ele,obedece à lógica dos juros, em que as ações de hoje têm um impacto positivo ou negativo no futuro, dependendo de nossas escolhas.

"As trocas no tempo são uma via de mão dupla", escreve o autor. "A posição credora ­ pagar agora, viver depois ­ é aquela em que abrimos mão de algo no presente em prol de algo esperado no futuro. O custo precede o benefício. No outro sentido, temos a posição devedora ­viver agora, pagar depois. São todas as situações em que valores ou benefícios usufruídos mais cedo acarretam algum tipo de ônus ou custo a ser pago mais à frente. "Ainda de acordo com Giannetti, essa eterna tensão entre presente e futuro é uma questão que permeia a existência dos seres vivos na Terra, do esquilo que guarda obsessivamente todas as nozes que encontra pela frente, como se sempre esperasse pelo pior, ao jovem drogado que, ao destruir os neurônios por causa da maconha ou cocaína, comete uma "exploração intrapessoal" ­ ou seja, explora o velho que ainda será em prol de um prazer imediato.

O dia seguinte

Com sua miopia temporal, o Brasil afunda-se em juros. Quer tudo para já, como um viciado em crise de abstinência. Aqui há uma tirania da juventude, em que se supervaloriza o novo e o belo em detrimento do velho.A velhice e, por conseqüência, a aposentadoria são para nós um problema que preferimos aprisionar no armário e fazer de conta que não existe.

Obviamente não somos assim por acaso. Nossa história e até nossas características geográficas são alguns dos fatores que contribuíram para que hoje sejamos, por assim dizer, tão infantis. Vivemos em um país quente, onde não há grandes problemas se não pouparmos para o inverno. "Ao contrário da Europa, aqui nunca precisamos ficar guardando para a época de frio, já que as temperaturas não caem muito", analisa Giannetti. Há que se levar em conta também a escravidão, cujas seqüelas ainda se fazem sentir. Durante séculos, os escravos não tinham direito a sua própria vida e, para eles, não havia amanhã. Pensando na história recente, o longo período de inflação e instabilidade pelo qual passamos décadas atrás deflagrou uma espécie de pavor coletivo do dia seguinte, em que era preciso comprar tudo o mais rápido possível antes que os preços subissem.

Esses e muitos outros fatores ajudam a entender por que temos tanta aversão a planejar nosso próprio futuro. "Ser idoso no Brasil é como estar amaldiçoado. Nos Estados Unidos, por exemplo, eles têm perspectivas para a aposentadoria e sabem que, quando ela chegar, irão para a Flórida ou outro lugar quente curtir a vida", diz Ruth Lopes, psicóloga e professora do Programa de Gerontologia da PUC-SP,que estuda a velhice. "Já aqui, o melhor que pode acontecer a quem parou de trabalhar é ficar mofando na casa do filho".

Um país que envelhece

Planeje um futuro tranquilo

Não pensar no futuro distante quando se vive, com sorte, uns 40 e poucos anos pode ser compreensível. Mas, quando a perspectiva é morrer só bem depois dos 70, a situação muda de figura. Pois é isso que vem ocorrendo no Brasil: estamos envelhecendo cada vez mais. Ou melhor: cada vez mais pessoas morrem mais tarde.

Segundo os dados mais recentes do IBGE, em 1940 a expectativa de vida no Brasil era de 38,5 anos. Em 1980 passou para 60 anos e em 1998 saltou para 68 anos. Em 2003, pulou para 71 anos. Calcula-se que em 2020 irão existir no mundo cerca de 1 bilhão de pessoas com mais de 60 anos, o equivalente à população inteira do planeta no ano de 1820.

"Os avanços da medicina e a ambição da indústria farmacêutica mudaram o curso natural da vida", afirma Pablo Ruben Mariconda, filósofo e professor de filosofia da USP. "Estamos morrendo mais tarde, mas nem por isso somos mais felizes. Não sabemos muito bem ainda como lidar com nossa própria velhice e com essa nova massa de idosos no mundo."

Antigamente, o funcionário de uma empresa que se aposentasse aos 47 anos não tinha muito mais tempo de vida e, longe do trabalho, ficava em casa, alimentado seu tédio, sem grandes crises. Hoje uma pessoa que se aposenta com a mesma idade tem grandes chances de viver até uns 80 anos. Ou seja: tem pela frente, no mínimo, mais umas três décadas.É muito tempo para ser vivido de forma precária.

É quase uma obrigação de cada um de nós que esse tempo a mais disponível hoje graças à expectativa de vida maior seja usado para alguma atividade produtiva (uma segunda carreira, um trabalho voluntário, uma atividade artística), ser feliz, se encontrar com outras pessoas e ter uma existência absolutamente tão gratificante quanto a de qualquer outro período da vida.

Por tudo isso, preparar com antecedência o corpo, a mente e, claro, o bolso para a velhice virou pré-requisito básico para quem não quer passar grande parte da vida atrofiado numa poltrona apenas esperando a morte chegar.

Equilíbrio total

Ter 60 anos ou mais hoje é bem diferente do que no passado. Polêmicas à parte, a medicina preventiva e os cosméticos ajudaram as pessoas a envelhecer melhor. Não nos garantiram, é fato, a felicidade, mas nos deram ferramentas para deixar nossos corpos mais preparados para a senescência. Visto por esse ângulo, aposentar-se nos anos 2000 é bem menos sofrido que nos anos de 1940, quando o conceito de qualidade de vida ainda nem havia sido criado.

"Um simples check-up, em qualquer idade, é capaz de detectar um probleminha que, no futuro, poderia se tornar algo grave", afirma Flávia Campora, médica geriatra do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Tem gente que me procura querendo fórmulas de antienvelhecimento. Já começou errado: não existe nada que breque esse processo. O que se deve buscar é envelhecer bem".

Ser saudável não é ficar livre de doenças, mas estar em harmonia em vários aspectos da vida. Um aposentado de 70 anos que tem problemas de colesterol, mas se trata com remédios, faz caminhada, curte a família e está bem de cabeça é mais saudável que um empresário estressado de 40 anos que só pensa em trabalhar e não encontra tempo nem para si nem para sua mulher e filhos.

A bilionária indústria cosmética pode criar os cremes mais milagrosos do mundo, mas a melhor receita para chegar com dignidade aos 60, 70, 80 ou 90 anos é uma só: equilíbrio. Alimentar-se com moderação o que não significa só comer aquele franguinho atropelado e salada, mas também ter prazer com aquele bolo de cenoura com chocolate da sua tia que você adora. Fazer sempre exercícios físicos. Mas nada de exageros, pois a rotina de quem se exercita como um atleta sobrecarrega o corpo e faz mal à saúde. Sim, nada de cigarro, bebida ou vícios que destruam o corpo. E, claro, procurar evitar situações de estresse. "Em qualquer idade, uma pessoa pode decidir levar uma vida mais saudável. Sempre há ganhos com isso. Mas sem dúvida tem mais chances de envelhecer melhor quem se cuida desde cedo", diz a geriatra Flávia.

O comprador José Manuel Pinheira, de 48 anos, faz exercícios desde os 12. Adora esportes e, por causa do hobby, tem um condicionamento melhor do que muito rapaz de 20 e poucos. Participa, sem radicalismos, de competições amadoras, o que lhe ajuda a atenuar os efeitos da pressão no trabalho. "O esporte é um prazer que levarei comigo até o fim da vida. Quando me aposentar, provavelmente não terei mais o mesmo corpo de hoje, mas sei que estarei bem o suficiente para seguir os exercícios no meu ritmo", conta.

Programe seu futuro

Cuidar do corpo só não basta. Estar atento às finanças é importantíssimo para assegurar uma aposentadoria estável, em especial num país de economia tão imprevisível como o Brasil. Em vez de valorizar a mão-de-obra experiente,o mercado de trabalho cruelmente a rejeita, fechando as portas aos mais velhos. Por isso é essencial fazer um pé-de-meia.

Isso não significa que você tem de virar um esquilo obcecado que só pensa em armazenar nozes. Fazer planos para o futuro não dá esse trabalho todo. Pelo contrário: ajuda a encher nossa vida de motivação. "Planejamento é equilíbrio. É viver bem hoje para viver bem amanhã", diz o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor do bestseller Dinheiro - Os Segredos de quem Tem e especialista em mostrar a seus clientes como uma boa estratégia de vida pode render ótimos frutos.

Segundo Cerbasi, os planos para a aposentadoria começam cedo, assim que entramos no mercado de trabalho. A escolha da profissão já é um passo importante: quem é feliz na carreira costuma ter mais dedicação e obtém retorno mais rápido. "Muita gente percebe que não gosta do que está fazendo, mas tem medo de mudar. Quando se é iniciante, normalmente os rendimentos não são aquela maravilha. Perder um pouco agora em prol de algo que vai render mais no futuro é uma decisão sábia", diz ele. "Quem gosta de sua profissão pode se aposentar, mas ainda se manter cheio de idéias. Pode, por exemplo, virar um consultor de sucesso e ajudar os outros na mesma carreira".

O caso da chef de cozinha Patrícia Fernandes Turna, de 31 anos, ilustra bem isso. Formada em psicologia, ela resolveu mudar radicalmente de carreira depois de alguns anos cuidando de pacientes. Ouviu seu coração, fechou o consultório e foi fazer faculdade de gastronomia, uma paixão antiga. Hoje é chef de um restaurante em São Paulo e se diz muito mais realizada, em todos os sentidos. "Vou envelhecer mais feliz com minha carreira. Não tinha sentido eu passar anos trabalhando em algo que não me satisfazia plenamente".

Outra dica de Cerbasi: jamais terminar o mês apenas pagando as contas. O ideal é guardar algum dinheiro sempre ­ no mínimo, 10% dos rendimentos mensais. Respeitar essa decisão deve ser um compromisso muito sério consigo mesmo. Faça um balanço do que entra e sai da sua conta. Imponha algumas regras: se gastou muito com roupas em um mês, procure segurar a onda nos seguintes.

Fazer um plano de previdência privada pode ser interessante, porém o mais importante é aprender a cuidar do seu dinheiro. "Descubra seu talento para lidar com investimentos. Tem gente que prefere apostar em imóveis ou arriscar na Bolsa. Não importa: investir o que se poupa é fundamental", diz ele.

Cerbasi ainda aponta duas receitas praticamente infalíveis para quem quer começar agora a pensar no futuro: não esqueça seus sonhos e hobbies e tenha uma vida simples. Sabe aquele seu sonho de fazer faculdade de biologia que foi abandonado quando você achou que viveria melhor como administrador? Guarde-o com carinho na sua memória, porque é possível colocá-lo em prática quando você se aposentar. Atividades como tocar um instrumento, aprender uma língua diferente ou mesmo se dedicar a uma ONG podem ser planos deliciosos para uma terceira etapa da vida.

E, acima de tudo, cultive hábitos e prazeres simples. "Se você acha que será feliz somente quando tiver muito dinheiro, lamento dizer que isso é pura ilusão. A felicidade se constrói no dia-a-dia, a cada momento", escreve Cerbasi em seu livro. Visitar um amigo, dar um beijo numa pessoa querida, fazer uma declaração de amor são atos que não requerem o bolso cheio de verdinhas, mas que podem render bons momentos e grandes recordações para sempre. Se você aprendeu essa lição desde cedo, está muito mais perto de curtir uma aposentadoria bacana do que aquele cara que gasta rios de dinheiro com uma casa na praia ­ que nunca tem tempo de usufruir justamente porque está se matando para manter um nível de vida alto, às vezes distante da realidade.

Adorar a vida

Por tudo isso, fecho esta reportagem com a história de uma pessoa que conheci recentemente: Vito Mariella, um italiano de 71 anos que mora em Nova York.Vito é ciclista há 30 anos e pedala sua bicicleta por duas horas, como um menino, todos os dias num parque perto de casa. Conta piadas sem parar, mesmo quando está pedalando numa subida. Desde que se aposentou, dedica-se à pintura, a segunda paixão de sua vida, depois do ciclismo. Após os treinos, diariamente compra ingredientes frescos para sua mulher preparar almoços especiais. Se ele sente saudades do tempo em que era empresário? "Talvez sim, mas não perco tempo com isso. Diga-me o que sou hoje, não o que fui. Adoro a vida."

Perguntei a Vito o que ele pensa de aposentadoria. A lista desse septuagenário-moleque só tinha coisas boas: paz, risada, bicicleta, pintura, piadas... Pense nessas palavras ­ nenhuma delas evoca algo sombrio ou temível. Cabe a você decidir qual caminho deve seguir para se tornar uma pessoa mais feliz na velhice ou em qualquer etapa da vida.

Erika Sallum
Fonte: Site Revista Vida Simples

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Como ganhar dinheiro - 4 dedicated.net


"Um homem com um bom saldo bancário pode controlar as circunstâncias? Sem ele ser controlado por elas?" Ricardo F.S.

Quem não já se sentiu poderoso com certo poder aquisitivo em mãos? Parece que tudo é possível e esta ao nosso alcance não é mesmo? Tal sentimento é enganoso e nos faz perder a noção da real virtude do dinheiro e de como utilizá-lo com sabedoria.

Desde os tempos antigos, o dinheiro em excesso nas mãos de reis e poderosos construíam seu poder e império sobre os homens fracos e de menos condições de vida. Mas sempre que esses poderosos topavam com circunstâncias como doenças, intempéries naturais e outros fatores maiores, percebiam que nem todas as circunstâncias estavam sob seu poder financeiro; por mais que eles possuíssem. Conheça agora o 4 dedicated.net...

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Conclusão

Nunca deixe o dinheiro subir sua cabeça e fazer você achar que pode comprar tudo, pois cedo aprenderá e entenderá que não pode. Por acaso, você já sentiu essa sensação alguma vez?


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29/08/2011

A mesada como educação financeira


Um belo dia o filho, que mal consegue articular frases completas, pede para você comprar um brinquedo. Pronto, ele está inserido no mundo do consumo. Entendeu que existe dinheiro, sabe quem tem o dinheiro e que ele pode comprar coisas coloridas, divertidas ou gostosas. Segundo educadores, isso acontece por volta dos dois anos e meio, quando deve começar a educação financeira.

A partir daí, segundo afirmam os educadores, a maior dificuldade é ensinar à criança que ela pode esperar algum tempo para satisfazer um impulso consumista. Esse adiamento do consumo mais tarde se transformará na idéia de poupança. Parece simples, mas é uma dificuldade que muitos adultos que se perdem no cheque especial e nos juros rotativos do cartão de crédito jamais superaram.

A melhor maneira de trazer as pequenas decisões de consumo e de poupança para a vida das crianças é por meio do sistema de mesadas (mensais), que começa com as semanadas (semanais) e que funciona como uma renda não um salário, uma relação trabalhista medida por desempenho.

Pela mesada, a criança toma decisões, aprende que o dinheiro é "elástico" e tem de chegar até o final de um período.

"Preparar os filhos para lidar com dinheiro é ensinar as crianças a esperarem, que seja cinco minutos, para conter um impulso imediatista. Parece pouco, mas conter esse impulso não é natural nem para os adultos. Mas é com a poupança que ela poderá planejar para conseguir as coisas que ela quer conquistar na vida", disse Cássia D`Aquino, educadora.

"Pega um vidro, coloca umas moedas. Por quê vidro? Para a criança ver o dinheiro crescer. Tem que mostrar que o vidrinho compra os sonhos. Pode ser uma bicicleta e depois um iate", disse Augusto Saboia, consultor de finanças pessoais.

Sociedade de classe

Aos cinco anos, o filho pergunta: afinal nós somos pobres ou ricos? Quanto você ganha? Por que o Joãozinho tem os brinquedos mais legais e o Pedrinho quase não tem com o que brincar? Sim, ele começa a descobrir que algumas pessoas são diferentes das outras. Daí em diante as perguntas serão cada vez mais constrangedoras.

Muitos pais se sentem ofendidos com essa pergunta, recebida como avaliação de seu desempenho de provedor da casa. Trata-se apenas de curiosidade infantil e não juízo de valor. As respostas e a forma como os pais lidam com essas questões podem ser desastrosas, segundo os educadores. Para Aquino, as crianças têm uma noção de classe social que vem dos contos de fada.

"A menina percebe que não é uma princesa nem mora num castelo. Também não mora numa choupana na floresta. Ela quer saber o que ela é. Se o pai não for a pessoa mais rica do mundo, pode dizer que tem gente com muito mais dinheiro do que ele, mas também outras que não têm quase nada. Por alguns anos, essa resposta basta. Mas alguns pais se sentem desconfortáveis e cobrados, querem dar mais do que podem para a criança. O maior erro é querer dar tudo o que não teve na própria infância para o filho."

Sobre o quanto o pai ganha, a recomendação é alegar privacidade e não falar. Dependendo da criança, ela vai pegar a calculadora e descobrir que com o salário mensal do pai dá para comprar um milhão de balas. E por isso, vai ser difícil o pai negar uma ao filho.

Semanadas e mesadas

Prepare seu bolso!
Outro aprendizado que pode acontecer cedo é distinguir entre aquilo que a criança precisa daquilo que ela quer ter. A criança quer ter um brinquedo novo, passear com os amiguinhos, comprar um doce, mas ela precisa - e não pode viver sem - ter em casa luz, comida e remédios, se estiver doente.

Com seis anos, a criança já consegue fazer as quatro operações matemáticas fundamentais, tem condições de priorizar seus desejos e impulsos e já pode receber as semanadas.

Uma pequena renda fará a criança sentir na pele que o dinheiro é sempre finito, enquanto as necessidades são infinitas - princípio fundamental da economia, que é mobilizar o capital e os recursos disponíveis para atender de forma mais eficiente e justa possível às demandas.

No longo aprendizado, que costuma demorar 20 anos, os recursos escassos redundarão naturalmente em processos de falência dos filhos. Segundo especialistas, a falência sem correr risco de ter o nome no SPC e na Serasa é um dos maiores aprendizados para aresponsabilidade financeira dos filhos.

"Tem de deixar o moleque ficar duro. Não pode passar a mão na cabeça. [Socorrer rápido demais] É um castigo para a criança. O pai que faz isso está acabando com a vida financeira do filho. Está criando um carma, uma pessoa que não vai querer sair nunca mais da casa dos pais", disse Saboia.

Além das falências, os especialistas apontam que é importante também a criança chegar à conclusão de que está sendo explorada. Colecionar álbum de figurinhas, em que sempre falta uma - a mais cobiçada - leva a criança depois de meses a desconfiar que a tal figurinha não existe, que não tem solução para o problema e que foi enganada. "Não é que tem pai que não espera o filho ficar um mês tentando achar a figurinha e liga para a editora para pedir a coleção completa"?

Toni Sciarretta
Fonte: Folha Online

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Como ganhar dinheiro - AdHitz


"Parar de anunciar para poupar dinheiro é como parar o relógio para poupar tempo." Stephen Leacock.

Existe besteira maior do que tentar parar um relógio só para poupar tempo? A única coisa que irá acontecer é que você irá ficar perdido no tempo. Não é diferente tentar parar de anunciar para poupar dinheiro. Quanto mais se poupa neste sentido, mais perdido e sem noção você fica.

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Conclusão

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Procure o problema financeiro em você


Qual é o seu problema? Por que fazer o dinheiro sobrar e trabalhar para você? Estas são algumas perguntas que comumente faço em apresentações e consultorias. A primeira, incisiva e objetiva, gera as mais diversas reações. A segunda, mais profunda e que envolve objetivos e metas pessoais, sempre vem acompanhada de um breve silêncio. Como você reagiria diante destas perguntas?

O texto de hoje discute o instinto de defesa que criamos diante de uma realidade adversa. Este instinto transforma-se na negação. Uma reflexão simples é capaz de explicar meu ponto de vista sobre a questão: quando procuramos, por livre e espontânea vontade, um pronto-socorro ou um médico, estamos aceitando (e assumindo) que temos um problema de saúde. Com o dinheiro, nem sempre somos tão sinceros e inteligentes. Por que?

Em casa, sempre aprendi que problemas sempre têm solução. Mais, aprendi que para resolvê-los é preciso enxergá-los, encará-los. Isso soa como simples obviedade, hipocrisia ou moralismo para você? Cuidado com as conclusões sobre sua própria capacidade de sanar seus problemas financeiros, pois é justamente a negação o maior perigo das famílias endividadas.

A negação é invisível e gradual

É muito mais fácil disfarçar um problema financeiro que um importante sintoma de saúde deficiente, não acha? Transformar o tema "dinheiro" em algo único e exclusivo de seus momentos em frente ao espelho pode ser muito perigoso. Quando estamos sozinhos, fica fácil criar justificativas para nossos recentes atos, além de falsas metas, esquecidas quando agimos em sociedade ou junto da família.

A negação tem outra característica ainda mais nociva: sozinhos, raramente percebemos que nossas decisões são capazes (e muitas vezes responsáveis) de atrapalhar nossos planos de longo prazo. O efeito gradual do "está tudo bem" nos impede de atacar as questões que colocam em risco a saúde financeira da família. O dia passa, a semana termina, o mês finalmente avança. Parece estar "tudo bem". Parece.

Dave Ramsey, especialista norte-americano em finanças pessoais e criador da metodologia My Total Money Makeover, sempre faz o seguinte comentário em seus programas semanais, veiculados em diversas rádios de lá:

"É comum perdermos gradualmente nossa saúde física, mental e financeira. Soa como um cliché, mas isso acontece porque o inimigo do `melhor` não é `o pior`. O inimigo do `melhor` é o `está tudo bem`. Negar impede que possamos realmente enxergar os problemas".

Notou o uso da palavra gradualmente? É cômodo aceitar as coisas como elas estão, sem discutir as possibilidades de transformá-las. Inúmeros indivíduos encontram-se acomodados em sua zona de conforto, mesmo reconhecendo que ela não é confortável o bastante. Será que decidir mudar é tão mais difícil do que desistir de mudar? Infelizmente, sim!

Obstáculos e objetivos


Desistir de mudar! Acredite, este é o primeiro obstáculo de quem realmente precisa melhorar sua vida financeira. Qualquer tentativa de ajustar o orçamento doméstico, de investir melhor seu dinheiro serão meros modismos se não há razão para o esforço contínuo. Quando a questão não é apenas a quantidade de dívidas, mas também sua reação diante delas, a coisa fica mais séria.

Caímos, agora sim, na segunda pergunta lá do primeiro parágrafo. Por que fazer o dinheiro sobrar? Porque vale a pena. Porque criar oportunidades é uma opção disponível para todos. Porque é interessante. Porque é gostoso. Porque faz bem.

Preencher uma planilha de controle de gastos é uma tarefa fácil, embora trabalhosa. O verdadeiro obstáculo não está na complexidade das variáveis financeiras disponíveis no mercado ou nas ferramentas cada vez mais completas, mas no desinteresse pelo tema, vivido por grande parte da população. Ter razões suficientemente fortes para investir e poupar significa pensar no futuro da família. Sobreviver diante da frustração, causada por aquele desejo ainda não realizado, é sinal de maturidade.

Nenhuma ferramenta de apoio financeiro funciona sem que existam objetivos, metas e alguma maturidade. Minha experiência acrescenta ainda que coragem e acompanhamento constante evitam que a negação volte a assolar sua mente. Se tudo que escrevi parece óbvio, cuidado! Há muito mais psicologia na economia do que podemos acreditar. Ignorar isso é, de novo, dar abrigo à negação.

Conrado Navarro
Fonte: Site Dinheirama

28/08/2011

Educação Financeira e seu valor


Dinheiro-em-arvores-Compra, manhê!!!”

Quem nunca ouviu dos filhos uma súplica como essa? É difícil admitir, mas todo pai ou mãe normal já levou para casa, contra a vontade, a enésima versão do videogame do garoto ou o supérfluo pompom para combinar com a capinha do celular da menina. Se você já fez isso, não se martirize. É mesmo difícil resistir aos apelos dos pequenos. Mas também não se resigne, porque essa tarefa não é impossível. Com convicção e persistência, podemos ensinar a meninada a consumir com consciência e a gastar bem seu dinheirinho – agora e no futuro.

Sim, pois essas gracinhas que hoje fazem birra para conseguir o que querem um dia terão 30, 40 anos e viverão em um mundo complexo e desafiador. Cabe a nós prepará-los. “O jeito como lidamos com as finanças reflete nossas emoções, ambições, valores e auto-estima”, diz a especialista em educação financeira Cássia D’Aquino. “É fácil ver em adultos mimados, que agem como se o mundo lhes devesse favores, traços egocêntricos da criança que cresceu sem limites.”

O consultor de empresas e de família Marcio Mussel considera básico explicar que o dinheiro tanto pode facilitar a vida como trazer complicações, quando mal utilizado. Ele é um dos especialistas que consultamos para listar as “boas práticas”. Mas atenção: elas só funcionam se você der o exemplo. “A criança toma os pais como modelo”, diz Mussel. A psicóloga Maria Stella Junqueira Rebouças concorda: “Se eles valorizam aspectos superficiais, como grifes e modismos, o filho fará o mesmo”. Em resumo: não adianta caprichar nos discursos anticonsumistas e trocar seu celular toda vez que sair um modelo novo.

Não nasce em árvores


Mostre que o dinheiro é fruto do trabalho. O aprendizado deve começar entre 2 e 3 anos. Aos 2 anos, Maria Clara Andrade já pede moedas para guardar no cofrinho. Nessa idade, a criança é capaz de reconhecer cédulas e moedas e de cuidar para não estragarem. “Ensine cuidados concretos, pois ela ainda não entende abstrações”, recomenda a especialista em educação financeira Cássia D’Aquino. Se você diz que está sem dinheiro, por exemplo, é comum ouvir do baixinho: “Pega no caixa eletrônico”. Em vez de ironizar com “dinheiro não dá em árvore”, é melhor mostrar concretamente de onde vêm os recursos da família. “Leve-o ao seu trabalho, não para brincar, mas para explicar qual é sua ocupação”, diz Cássia. “Senão, ao ver os pais sair para ‘ganhar dinheiro’, ele pensa que estão indo ao banco”.

A noção de que dinheiro existe para troca também é valiosa na formação, lembra Marcio Mussel. Você pode passá-la aos poucos e de várias maneiras, inclusive contando histórias sobre a origem do dinheiro. Para a psicóloga Stella Rebouças, é ideal os pequenos saberem que tudo o que eles têm (casa, comida, escola, brinquedo) é fruto do trabalho. “Até se você receber uma herança, explique que um antepassado trabalhou para isso”, diz.

Alegria não se compra


Não vincule o prazer de conviver em família a consumo. Se o tempo com seu filho for usado para passear em shoppings ou ver TV, expondo-o à publicidade, é possível que ele aos poucos associe o prazer de conviver com os pais às compras. Faça outros programas, com o objetivo de construir, aprender, criar, ampliar os horizontes. Não é difícil. Vai desde atividades mais culturais, como visitar museus e livrarias, até programas pouco pretensiosos, como montar um quebra-cabeças, fazer uma pescaria ou andar de bicicleta.

Não se intimide com os pedidos que o baixinho fizer e resista à tentação de projetar nele seus sonhos: “Meu filho terá tudo que não tive”. Cássia lembra que é da natureza da criança insistir, e é função paterna impor limites.

Querer não é precisar


Ensine a diferença entre “quero” e “preciso”. Letícia, de 11 anos, demorou a entender que querer um celular não significava precisar dele. “Queria porque todos na classe tinham”, diz a mãe, que não lhe deu um. Luana, de 9, soube que precisava, sim, de tênis novos, pois seus pés haviam crescido, mas comprar três pares, como queria, seria demais.

Levar a criança a refletir sobre por que quer algo é um bom exercício. Os pais podem ainda mostrar o que é caro e barato, diz Cássia. Ela é a favor de se levar a criança ao mercado, chamando-a antes para fazer a lista. Além de ela ser apresentada a um orçamento, pode-se negociar com ela a inclusão de guloseimas e evitar compras por impulso. À medida que amadurecer, o filho deve participar de decisões maiores, como a viagem de férias. Explique que as necessidades vão além de comer, morar e vestir. Um quadro, música ou viagem alimentam nossas demandas estéticas e de lazer, que também importam.

Fixe uma mesada


Leve a mesada a sério. Ela é um excelente meio para ensinar a lidar com dinheiro, desde que você respeite seu caráter educativo: dar condições à criança de estabelecer e cumprir um orçamento. Mesada é diferente de dar “uma grana”, que ela pede mais quando acaba ou se não quer gastar a dela. Isso não é bom. “Assim, ela aprende é a manipular o adulto”, diz Cássia. Presentes, só em datas especiais, aconselha a psicóloga Stella: “Se você dá tudo o que seu filho pede, tira dele a chance de se tornar um adulto forte e consistente.”

Deve-se fixar um dia para dar a mesada e combinar que gastos vai cobrir (se inclui o lanche na escola, por exemplo). O valor deve ser pequeno. Cássia sugere 1 real por idade por semana. Se o garoto tiver 11 anos, serão 11 reais semanais. Dos 3 aos 10 anos, a especialista acha melhor dar semanada, mais fácil de gerir. E nunca condicione o pagamento a realização de tarefas domésticas. “Ajudar em casa é um ato de solidariedade familiar, ninguém é pago para isso”, diz a psicóloga Stella Rebouças.

Estimule a poupança


Parte da mesada deve ir para a poupança. “A criança precisa aprender desde cedo que, se não guardar o dinheiro, não terá o que quer”, diz o consultor Marcio Mussel. Lidar bem com dinheiro implica capacidade de adiar a satisfação em função de um futuro benefício. “Mostre que vale a pena esperar para ter algo importante”, diz. Ele sugere que os pais a estimulem a ter uma meta de consumo, como um computador. “Até comprar o que deseja, há uma trajetória de economia e restrições, o que a fará valorizar sua aquisição”, diz. “Ter uma poupança cria disciplina, dá limite e ensina auto-respeito”, diz Cássia.

Ângela e Geraldo, pais de Flora, 9 anos, começaram a lhe dar uma pequena mesada há poucos meses, para ela fazer o que quisesse. Para surpresa de todos, Flora está poupando cada centavo para realizar um sonho: comprar um cachorro. “Não queríamos animais, mas vendo o esforço dela mudamos de ideia”, conta Ângela.

Ensine a compartilhar

Financial-Education


Encoraje a doação e a partilha. Ensine seu filho a enxergar além do umbigo, separando uma parte da mesada para doar. Pode ser um valor simbólico, suficiente para ele incorporar o conceito de altruísmo – o oposto de egoísmo, de egocentrismo. Estimule-o a se desfazer de roupas e brinquedos que não usa. Márcio Mussel lembra que a criança é naturalmente egoísta. Se os pais reforçarem esse egoísmo, ela terá dificuldade de conviver em sociedade. Compartilhar ajuda a reconhecer o outro, ensina que não estamos sozinhos no Universo.

O conceito de doação vai além dos bens materiais. Para Marcio Mussel, a generosidade implica “compartilhar, conviver socialmente, compreender o mundo dos outros”. No entender do consultor, nossos filhos serão pessoas melhores se os estimularmos a dar e receber. Ligar para a avó para saber de sua saúde ou abrir a porta do elevador para o vizinho são bons exemplos de respeito e consideração com o próximo.

Reforce seus valores


Um casal descobriu que sua galinha botava ovos de ouro. Na ânsia de saber como aquilo funcionava para poder enriquecer mais depressa, os dois cortaram a barriga da ave. A galinha morreu e eles ficaram sem nada. Moral da história: “Quem tudo quer tudo perde”. A leitura de fábulas como essa, do escritor francês Jean de La Fontaine (1621-1695), auxilia os filhos a formar uma identidade independente do saldo bancário. “Não há problema nenhum em ensinar as ‘virtudes’em que você acredita”, afirma a psicóloga Stella Rebouças.

Esse arcabouço moral é de grande valia quando o jovem é confrontado com os apelos do consumo. “Ensine-o a buscar seu conteúdo interior, a ter uma visão mais abrangente. Se ele valorizar o ‘ser’, em vez do ‘ter’, suas prioridades serão outras”, diz Mussel.

Olho no desperdício


Chame a atenção da criança para o tanto que desperdiçamos de coisas – em casa, na cidade, no país, no mundo. “Mostre que cortar uma fatia de bolo maior do que ela consegue comer é desperdício”, diz a psicóloga Stella. “Está jogando fora não só os ingredientes, mas o trabalho de várias pessoas.”

As lições de economia podem prosseguir com a reciclagem do lixo doméstico, o bom uso da energia elétrica, a utilização racional do telefone. Importante é criar hábitos que sejam compreendidos e assimilados. A mãe de João, 12 anos, surpreendeu-se diante da reação do filho ao flagrar os colegas fazendo “guerra de brigadeiro” em seu aniversário. “Eles não sabem que brigadeiro custa caro?”, indignou-se o garoto.

Valorize a gratidão


Em vez de dar corda às infindáveis reclamações infantis, faça o contrário: desenvolva em seu filho a capacidade de sentir-se grato e de expressar isso. Sabe a história do meio copo d’água, que pode ser visto como “meio cheio” ou “meio vazio”? “Faça-o reparar naquilo que ele tem, e não no que ele acha que lhe falta”, diz a psicóloga Stella Rebouças.

Gratidão é reconhecer que você recebeu algo. Treine-o nessa prática, lembrando-o de agradecer o presente que ganhou do tio ou a gentileza do amigo que o levou para um passeio. Chame a atenção para o fato de ele ter saúde, família, amor, roupas e brinquedos. Esse olhar funciona como vacina contra o consumismo desenfreado, futura fonte de insatisfação. E reforça o aprendizado de que não estamos sós. Se conviver com essa ideia desde pequena, a criança saberá respeitar e valorizar o outro. 

Isabel Vieira
Fonte: Site Revista Vida Simples