Tenho em atendimento alguns casais cujo principal ponto de discórdia é a questão financeira. Ora são ELES são os perdulários com o dinheiro, ora são ELAS.
E quando dois iguais não se encontram, o resultado final são sempre discussões. Claro, pontos de vista diferentes geram atritos, a menos que ambos tenham muita flexibilidade para lidar com o outro e suas diferenças.
Desde que o casal de namorados resolve tornar-se marido e mulher, há que se fazer a transição do "meu" para o "nosso", e a arte de dividir e compartilhar é um exercício mútuo que vai ser influenciado pelos mais diversos fatores individuais, que são subjetivos, mas aparecem no convívio diário.
A colaboração, e não a competição deve ser a tônica da relação, onde ambos precisam poder enxergar que se ajudando crescerão juntos, e se assim não fizerem, estarão fadados ao fracasso, pois uma parceria jamais tem sucesso se cada um puxa para um lado diferente.
Desde cedo somos estimulados a entender que o mundo é competitivo, e que devemos procurar ser os melhores, os mais fortes, os vencedores. Não é à toa que ser solidário e cooperativo é um exercício difícil de fazer, por todo um treino anterior que dizia o contrário.
Para muitas pessoas, o casamento é o primeiro lugar onde é exercitado o verbo dividir. Esse verbo expande-se por todas as áreas da relação: dividir a cama, a alegria e a tristeza (como o padre falou lá no altar), os bens, a educação dos filhos, o dinheiro...
A inabilidade em gerenciar este mundo do "nós" que se descortina com o casamento leva a estados de vazio, raiva e ressentimentos. Se o casal não souber dialogar sobre o que se passa, falar desde os sentimentos até entrar num acordo sobre as questões práticas, a relação vai sucumbindo diariamente, como um navio que afunda lentamente e vai naufragar no final da história.
Muitos casais buscam ajuda quando já não há nada que possa ser feito, pois estão sob um amontoado de ressentimentos que foram se sobrepondo no decorrer dos anos; outros conseguem perceber cedo os problemas, e buscam ajuda para conseguir construir uma relação sólida e saudável.
No consultório aparecem nitidamente as repetições do que eles vivenciam em casa:quem investe em pagamento das consultas e em permanecer no tratamento, quem dialoga mais, ou menos, qual dos dois aposta mais na relação e consegue ser flexível para que o casamento continue, quem é inflexível e inconscientemente boicota o tratamento e o casamento...
Tudo isso atravessado pelas inúmeras questões pessoais e subjetivas, que no decorrer da terapia irão se apresentando como uma peça de teatro num palco. Ajudo os casais com a tradução e com as perguntas "Querem que isto dê certo? O que estão dispostos a fazer para que assim seja?"
Dos requisitos básicos para uma relação que pretende ter longevidade, podemos citar como principais o diálogo, a tolerância e paciência, o respeito às diferenças, a arte de ser generosos e amáveis com o cônjuge, a educação e o senso de humor. Sermos um pouco parecidos com quem escolhemos também ajuda, uma vez que teremos mais afinidades a respeito de diversos pontos de vista, não precisando gastar energia para entrar em acordos. Mas em não sendo parecidos, os itens citados acima podendo ser praticados, já é um bom pedaço do caminho para chegar à longevidade pretendida para a relação!
Fonte: Educação Financeira
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Desde que o casal de namorados resolve tornar-se marido e mulher, há que se fazer a transição do "meu" para o "nosso", e a arte de dividir e compartilhar é um exercício mútuo que vai ser influenciado pelos mais diversos fatores individuais, que são subjetivos, mas aparecem no convívio diário.
A colaboração, e não a competição deve ser a tônica da relação, onde ambos precisam poder enxergar que se ajudando crescerão juntos, e se assim não fizerem, estarão fadados ao fracasso, pois uma parceria jamais tem sucesso se cada um puxa para um lado diferente.
Desde cedo somos estimulados a entender que o mundo é competitivo, e que devemos procurar ser os melhores, os mais fortes, os vencedores. Não é à toa que ser solidário e cooperativo é um exercício difícil de fazer, por todo um treino anterior que dizia o contrário.
Para muitas pessoas, o casamento é o primeiro lugar onde é exercitado o verbo dividir. Esse verbo expande-se por todas as áreas da relação: dividir a cama, a alegria e a tristeza (como o padre falou lá no altar), os bens, a educação dos filhos, o dinheiro...
A inabilidade em gerenciar este mundo do "nós" que se descortina com o casamento leva a estados de vazio, raiva e ressentimentos. Se o casal não souber dialogar sobre o que se passa, falar desde os sentimentos até entrar num acordo sobre as questões práticas, a relação vai sucumbindo diariamente, como um navio que afunda lentamente e vai naufragar no final da história.
Muitos casais buscam ajuda quando já não há nada que possa ser feito, pois estão sob um amontoado de ressentimentos que foram se sobrepondo no decorrer dos anos; outros conseguem perceber cedo os problemas, e buscam ajuda para conseguir construir uma relação sólida e saudável.
No consultório aparecem nitidamente as repetições do que eles vivenciam em casa:quem investe em pagamento das consultas e em permanecer no tratamento, quem dialoga mais, ou menos, qual dos dois aposta mais na relação e consegue ser flexível para que o casamento continue, quem é inflexível e inconscientemente boicota o tratamento e o casamento...
Tudo isso atravessado pelas inúmeras questões pessoais e subjetivas, que no decorrer da terapia irão se apresentando como uma peça de teatro num palco. Ajudo os casais com a tradução e com as perguntas "Querem que isto dê certo? O que estão dispostos a fazer para que assim seja?"
Dos requisitos básicos para uma relação que pretende ter longevidade, podemos citar como principais o diálogo, a tolerância e paciência, o respeito às diferenças, a arte de ser generosos e amáveis com o cônjuge, a educação e o senso de humor. Sermos um pouco parecidos com quem escolhemos também ajuda, uma vez que teremos mais afinidades a respeito de diversos pontos de vista, não precisando gastar energia para entrar em acordos. Mas em não sendo parecidos, os itens citados acima podendo ser praticados, já é um bom pedaço do caminho para chegar à longevidade pretendida para a relação!
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