Para quem deseja chegar à velhice com mais segurança, poupar deve se tornar um hábito associado ao de economizar. Ter poupança pode trazer tranquilidade e segurança a partir de quando não se possa ou não se queira mais trabalhar. Geralmente na aposentadoria ou velhice.
A diferença entre os termos basicamente é a seguinte: poupar é conseguir retirar dos rendimentos uma parte, e guardar ou aplicar este valor.
Economizar pode ser similar a poupar, quando se pesquisa preços de um produto que realmente se precisa e compra o de menor valor encontrado (seria daí uma forma de poupar), mas também pode ser escolher e comprar o mais barato entre dois objetos que não se precisa realmente e daí este dinheiro desaparece, pois foi apenas economizado, e fica impedido de migrar para a poupança ou investimento.
Em nossa sociedade somos mais habituados a ouvir e aprender a economizar do que poupar. Isso prejudica, e muito, o processo de formação da poupança para ser usada na velhice. Também a possibilidade de ganhar mais dinheiro deve ser aventada, mas não é o caso que pensei questionar neste artigo.
Fiquei pensando na imensa quantidade de pessoas que poderiam planejar melhor o jeito de usufruir de seus rendimentos e que não conseguem fazer.
Fatores vários confluem para que o sujeito seja impedido de guardar. Imitação dos pais, da sociedade, boicotes pessoais e por que não coletivos, onde sempre se fica numa posição de vítima que pouco possui, mas também na de mártir que suporta tanta privação e assim pode ganhar o reino dos céus (ou qualquer outro lugar de trono pelas chagas sofridas e toleradas).
Vivemos ainda numa sociedade que idolatra o perdedor (mártir) e muitas vezes inveja o vencedor (aquele que "se deu bem"). Como dormir, ou melhor, acordar com um barulho destes?
Como acordar para o bem viver, o bem estar, o bem ganhar, o bem possuir se diariamente o bombardeio de informações geralmente é no sentido contrário.
Temos que abrir os ouvidos para informações que vão na contramão desse masoquismo institucionalizado. E não nos enganemos com o marketing feito no sentido de consumirmos mais para sermos felizes.
Quem vai pagar a conta? Quem comprou! E se o que se comprou custa o preço de nunca poder fazer poupança, de não reservar nem ao menos dez por cento mensais para o futuro, que felicidade espúria é esta que é prometida pela mídia?
O propósito de termos Educação Financeira é que possamos aprender a pensar para onde vai nosso dinheiro, e fazermos um uso enxuto e eficaz do pouco ou muito que percebamos através do nosso trabalho.
Se pudermos tê-la e passar adiante para as novas gerações, o planeta sairá ganhando, pois quem aprende a pensar pode fazer melhor uso de todos os recursos possíveis, inclusive dos bens finitos que a natureza nos pode oferecer.
Uma das únicas coisas nas quais não precisamos poupar é no exercício de pensar e criar sempre novas formas de nos mantermos mais felizes e saudáveis, e uma poupança saudável traz tranquilidade. E muita saúde financeira e psicológica como retorno!
Você já se perguntou o que o está impedindo de começar a poupar?
Fonte: Educação Financeira
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A diferença entre os termos basicamente é a seguinte: poupar é conseguir retirar dos rendimentos uma parte, e guardar ou aplicar este valor.
Economizar pode ser similar a poupar, quando se pesquisa preços de um produto que realmente se precisa e compra o de menor valor encontrado (seria daí uma forma de poupar), mas também pode ser escolher e comprar o mais barato entre dois objetos que não se precisa realmente e daí este dinheiro desaparece, pois foi apenas economizado, e fica impedido de migrar para a poupança ou investimento.
Em nossa sociedade somos mais habituados a ouvir e aprender a economizar do que poupar. Isso prejudica, e muito, o processo de formação da poupança para ser usada na velhice. Também a possibilidade de ganhar mais dinheiro deve ser aventada, mas não é o caso que pensei questionar neste artigo.
Fiquei pensando na imensa quantidade de pessoas que poderiam planejar melhor o jeito de usufruir de seus rendimentos e que não conseguem fazer.
Fatores vários confluem para que o sujeito seja impedido de guardar. Imitação dos pais, da sociedade, boicotes pessoais e por que não coletivos, onde sempre se fica numa posição de vítima que pouco possui, mas também na de mártir que suporta tanta privação e assim pode ganhar o reino dos céus (ou qualquer outro lugar de trono pelas chagas sofridas e toleradas).
Vivemos ainda numa sociedade que idolatra o perdedor (mártir) e muitas vezes inveja o vencedor (aquele que "se deu bem"). Como dormir, ou melhor, acordar com um barulho destes?
Ilustração de Gersei |
Temos que abrir os ouvidos para informações que vão na contramão desse masoquismo institucionalizado. E não nos enganemos com o marketing feito no sentido de consumirmos mais para sermos felizes.
Quem vai pagar a conta? Quem comprou! E se o que se comprou custa o preço de nunca poder fazer poupança, de não reservar nem ao menos dez por cento mensais para o futuro, que felicidade espúria é esta que é prometida pela mídia?
O propósito de termos Educação Financeira é que possamos aprender a pensar para onde vai nosso dinheiro, e fazermos um uso enxuto e eficaz do pouco ou muito que percebamos através do nosso trabalho.
Se pudermos tê-la e passar adiante para as novas gerações, o planeta sairá ganhando, pois quem aprende a pensar pode fazer melhor uso de todos os recursos possíveis, inclusive dos bens finitos que a natureza nos pode oferecer.
Uma das únicas coisas nas quais não precisamos poupar é no exercício de pensar e criar sempre novas formas de nos mantermos mais felizes e saudáveis, e uma poupança saudável traz tranquilidade. E muita saúde financeira e psicológica como retorno!
Você já se perguntou o que o está impedindo de começar a poupar?
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