Preliminarmente, o consumidor consciente não é um consumista inveterado. Quando muito, imperfeito que é, dá uma ou outra escorregadela, consequência de informações insuficientes a respeito dos bens e serviços oferecidos, ou deliberada irracionalidade para aliviar a tensão das relações de consumo.
Dito o que ele não é, necessário se faz dizer o que ele é. O consumidor consciente basicamente sabe como lidar com o consumo a seu favor e a favor da sustentabilidade ambiental. Ele sabe pelo menos uma série de dez itens, a seguir apresentada, a respeito do consumo e das relações de consumo no mercado.
1 - O consumidor consciente sabe o que consome, tanto em termos da qualidade quanto no que diz respeito à verdadeira necessidade satisfeita pelo bem ou serviço que adquire ou usa.
2 - O consumidor consciente sabe porque consome, sendo capaz de frear impulsos ou pressões.
3 - O consumidor consciente conhece as conseqüências do seu consumo para si, para os demais e para o meio ambiente.
4 - O consumidor consciente é capaz de determinar com relativa precisão quanto e quando consumir, equilibrando as diferentes necessidades e disponibilidades.
5 - O consumidor consciente organiza-se para abastecer-se de bens e serviços da melhor e menos custosa maneira possível, com isso deslocando maus fornecedores e eliminando custos de armazenamento.
6 - O consumidor consciente planeja a mais vantajosa maneira de pagar pelo que adquire, pesquisando e regateando preços e evitando o crediário caro e desnecessário.
7 - O consumidor consciente seleciona os apelos de publicidade e propaganda a que atenderá e que não atenderá, baseando-se num padrão de valores que norteiam sua vida e suas relações.
8 - O consumidor consciente mantém seu orçamento equilibrado ao compatibilizar com sabedoria seus recursos escassos com as ilimitadas necessidades e com os infindáveis apelos ao consumo.
9 - O consumidor consciente conserva com zelo e competência o seu patrimônio, reduzindo-lhe a depreciação, a obsolescência e os riscos que corre.
10 - O consumidor consciente conhece os seus direitos e sabe defendê-los.
Norteando-se por este decálogo, o consumidor obtém uma consciência de si e das relações de consumo que melhora suas possibilidades de obter sucesso no uso dos recursos, ao longo do tempo. Mas não se deve imaginar que é fácil ser fiel aos "dez mandamentos do consumidor consciente". É, de fato, difícil.
Além disso, o consumidor, mesmo consciente e aguerrido na defesa de sua racionalidade, felicidade e direitos, se depara com uma série de obstáculos que se erguem a partir da ação competitiva, quando não colusiva, dos produtores, fornecedores, atravessadores. É por isso que existem as leis anti-trustes e uma série de outras normas que estabelecem limites às relações inter-firmas e dessas com os consumidores. O conhecimento dessas leis, além do código do consumidor (Lei Federal n. 8.078/90, no Brasil), é também relevante para o consumidor consciente.
Se a consciência do consumidor, custosa, não é garantia de total satisfação, sua ausência, por outro lado, é certeza de insatisfação. Por isso vale a pena obtê-la e ampliá-la constantemente. Interessa para as unidades individuais de consumo e para o conjunto delas, que formam o mercado e a sociedade.
Fonte: Blog do Valdemir Pires
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Dito o que ele não é, necessário se faz dizer o que ele é. O consumidor consciente basicamente sabe como lidar com o consumo a seu favor e a favor da sustentabilidade ambiental. Ele sabe pelo menos uma série de dez itens, a seguir apresentada, a respeito do consumo e das relações de consumo no mercado.
1 - O consumidor consciente sabe o que consome, tanto em termos da qualidade quanto no que diz respeito à verdadeira necessidade satisfeita pelo bem ou serviço que adquire ou usa.
2 - O consumidor consciente sabe porque consome, sendo capaz de frear impulsos ou pressões.
3 - O consumidor consciente conhece as conseqüências do seu consumo para si, para os demais e para o meio ambiente.
4 - O consumidor consciente é capaz de determinar com relativa precisão quanto e quando consumir, equilibrando as diferentes necessidades e disponibilidades.
5 - O consumidor consciente organiza-se para abastecer-se de bens e serviços da melhor e menos custosa maneira possível, com isso deslocando maus fornecedores e eliminando custos de armazenamento.
6 - O consumidor consciente planeja a mais vantajosa maneira de pagar pelo que adquire, pesquisando e regateando preços e evitando o crediário caro e desnecessário.
7 - O consumidor consciente seleciona os apelos de publicidade e propaganda a que atenderá e que não atenderá, baseando-se num padrão de valores que norteiam sua vida e suas relações.
8 - O consumidor consciente mantém seu orçamento equilibrado ao compatibilizar com sabedoria seus recursos escassos com as ilimitadas necessidades e com os infindáveis apelos ao consumo.
9 - O consumidor consciente conserva com zelo e competência o seu patrimônio, reduzindo-lhe a depreciação, a obsolescência e os riscos que corre.
10 - O consumidor consciente conhece os seus direitos e sabe defendê-los.
Norteando-se por este decálogo, o consumidor obtém uma consciência de si e das relações de consumo que melhora suas possibilidades de obter sucesso no uso dos recursos, ao longo do tempo. Mas não se deve imaginar que é fácil ser fiel aos "dez mandamentos do consumidor consciente". É, de fato, difícil.
Além disso, o consumidor, mesmo consciente e aguerrido na defesa de sua racionalidade, felicidade e direitos, se depara com uma série de obstáculos que se erguem a partir da ação competitiva, quando não colusiva, dos produtores, fornecedores, atravessadores. É por isso que existem as leis anti-trustes e uma série de outras normas que estabelecem limites às relações inter-firmas e dessas com os consumidores. O conhecimento dessas leis, além do código do consumidor (Lei Federal n. 8.078/90, no Brasil), é também relevante para o consumidor consciente.
Se a consciência do consumidor, custosa, não é garantia de total satisfação, sua ausência, por outro lado, é certeza de insatisfação. Por isso vale a pena obtê-la e ampliá-la constantemente. Interessa para as unidades individuais de consumo e para o conjunto delas, que formam o mercado e a sociedade.
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