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30/10/2011

Liberte-se do consumismo fútil!


Por em 15:10

Esta postagem de criar uma certa indignação nos leitores mais cônscios (exagerou, não é?) da grandeza de suas próprias vidas, mas, dada a insistência da mídia em transformar todos os corpos em esculturais e todas as coisas em indispensáveis, cá venho eu fazer o papel de contraponto.

Uma coisa que quero dizer de entrada é que este texto é apenas o começo de uma longa caminhada. Como uma vez o Éverton (um contribuidor do blog) bem falou, podemos estar diante de um papo para anos de discussões. Mas como não tê-la?

Além do mais, ainda aqueles indignados, de vez em quando se vêm pensando em consumir alguma coisa, salvo raríssimas exceções. Quando falo em consumir alguma coisa refiro-me a algo que não seja essencial para vida.

Ou, ainda, se o for, que não esteja no nível do essencial, isto é: almoçar em um restaurante X ou Y que cobra mais caro pela sua comida. Já vi pessoas tidas como "descoladas", que exprimiam sua admiração com bens de luxo, como carros importados, numa referência à riqueza de quem os possuía.

Então, me parece que, como no ditado "tanto bate até que fura", o esforço do mundo do consumo consegue realmente impregnar ideias, imagens, crenças, enfim, que nos levam a desejar ou a imaginar as coisas como elas deveriam ser e não como são.

Mais ainda, a programarmos o nível de satisfação que temos com o mundo a partir da aquisição de determinados itens "indispensáveis" ou da prestação de serviços "diferenciados".

Como bem falei que é um primeiro papo sobre o tema, estou começando a construir esta reflexão a partir de um texto bíblico denominado Eclesiastes (ou, segundo algumas traduções, o Pregador).

Não que eu seja um estudioso da Bíblia, muito longe disso, mas é um texto que deveria ser lido, pois, embora faça menção a Deus, está um pouco afastado do conceito do que poderia chamar de religioso. Diria que mais aproxima-se a algo filosófico, também encontrado em outro texto que mencionarei oportunamente, do filósofo Luc Ferry.

O ponto curioso do Eclesiastes (e aqui, os mais afetos ao assunto, por favor, comentem e me corrijam se interpretei errado) questiona justamente aspectos da vida que nos levam a correr atrás de coisas inúteis e da vaidade, embora, em determinada passagem nos mande diretamente para os atos de comer e beber, que seriam os prazeres básicos da vida. O beber aqui é o vinho e não a água. Aliás, faz ainda menção a desfrutar "a vida com a mulher amada".

Sim, o texto não fala para comprarmos um carro de luxo, nem para vestirmos roupas de grife, muito menos para colocarmos silicone nas diversas partes do corpo, dado que o objetivo, à exceção desses prazeres "básicos" listados no parágrafo anterior, que, ainda assim são vaidade na concepção do autor, é mostrar que a vida pode ser vivida de forma menos carregada de trabalho.

Não no sentido de pregar a vagabundice, mas de não pregar a escravidão.

Fonte: Finanças Pessoais


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Sobre Ricardo F.S:

Ricardo F.S é administrador da empresa Ricardo Arts em Valparaíso e dos blogs Blog Ricardo Arts , Dinheiro sem Limite , Ricardo Sempre , Verdade Urgente e Processo Blogs na internet. Possui curso completo de informática e internet e possui anos de conhecimento com blogs. Atualmente trabalha como letrista, desenhista e pintor; prestando serviços também na web com design. Para saber mais clique aqui.

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