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02/09/2011

Crédito Fácil - Caia fora!


Baseado nos últimos indícios econômicos e financeiros, a crise financeira parece já ter atravessado o seu pior momento. A calmaria assusta e ainda há muito o que se compreender e viver até que possamos crer no fim da crise. O fato é que, aqui no Brasil, as boas notícias são comemoradas sobretudo em referência à volta do crédito ao mercado e aos consumidores. Nos próximos meses, ações do governo e de mídia baterão forte na tecla de que devemos consumir através de ofertas e programas governamentais com renúncia fiscal que baratearam os produtos.

Soa como uma ótima noticia, não é mesmo? Calma lá. Depende! Depende da forma como você vai encarar a volta ao consumo e, principalmente, se você planejará a compra de um novo bem. Algumas perguntas devem muito bem respondidas e vamos abordá-las aqui neste texto. A primeira pergunta é simples: será que eu preciso desse bem, nesse momento? Trata-se da questão entre comprar por comprar e comprar por necessidade.

A questão é polêmica, mas precisa ser abordada pela ótica do planejamento. Nós brasileiros somos os reis do desperdício. Quem já teve coragem de verificar o valor dos alimentos que foram jogados ao lixo no último mês? Ou mesmo de mais uma bolsa ou DVD, que depois de pouco tempo ficam lá guardados, por muitos anos, sem uso? Isso sem falar na mania de comprar um celular novo quando o atual ainda funciona perfeitamente e não tem nem mesmo um único ano de utilização.

O consumo precisa ser consciente, inteligente, nem sempre relacionado à vontade, mas dentro de um critério de necessidade e oportunidade.

Surge então a segunda questão: como vou comprar? A volta do crédito fácil é perigosa. Hoje pela manhã, ao lado do meu amigo Navarro, ouvi a seguinte história: uma senhora, depois de alguns anos com o mesmo carro, resolveu trocar o veículo por um mais novo. O valor de manutenção anual do carro já dizia que a estratégia mais inteligente seria a compra de um carro novo.

A senhora dirigiu-se ao banco em que possui conta e com o qual mantém relacionamento e foi "aconselhada" pelo gerente a não mexer no valor de suas aplicações (montante mais que suficiente para a compra do automóvel e para manter uma reserva saudável) e financiar a compra do carro novo.

Percebe-se que muitas pessoas são levadas a acreditar que prazos estendidos e valores pequenos são as melhores alternativas de compra. No caso de nossa história, há bom fluxo de caixa, os investimentos são alimentados, o fundo de reserva é bom e ainda assim queriam "empurrar" um financiamento. É o tipo de atitude reprovável e condenável.

É óbvio que a grande maioria dos gestores são pessoas sérias e jamais defenderiam uma situação como essa (quero acreditar que seja assim), mas a realidade do fato mostra que isso acontece com certa freqüência. Felizmente, no caso acima o desfecho não foi o desejado pelo gerente, pois a senhora foi orientada por pessoas de seu convívio a não realizar tamanha sandice.

Nota-se que a ingenuidade dos consumidores é explorada. O conselho antes de tomar qualquer decisão que envolva dinheiro é objetivo e direto: procure entender o que está diante de você, informe-se e busque a opinião de outras pessoas, amigos ou parentes. A história verídica se encaixa no contexto do artigo justamente para exemplificar que, mesmo na necessidade, existem formas e maneiras mais apropriadas para se comprar bem.

Comprar financiado deixa o bem mais caro, portanto avalie bem o que fazer. Não caia na conversa de parcelas pequenas. Elas matam o seu poder de investimento e seu futuro financeiro fica comprometido.

De olho no status…


Cabe repetir: cuidado com o desejo pelo simples ato de esbanjar status. Não pense que, ao comprar algo, a compra lhe conferirá poder sobre as pessoas. Ninguém é melhor do que ninguém porque comprou um carro ou um computador de última geração. Muitas vezes, essa compra esconde uma conta negativa e uma vida financeira arruinada. Vale a pena viver "de fachada"?

Merecem respeito todos os cidadãos que já pensam e planejam o futuro. E investem, não só dinheiro, mas parte de seu tempo para ajudar pessoas e melhorar seu conhecimento através de leituras, cursos e bons papos com os amigos. Sempre valorizando o que a vida tem de melhor: o respeito pelo outro e por si mesmo.

Então, cuidado! Não caia na idéia e no atrativo do consumo fácil. Os juros estão baixando, o que é ótimo. Mas continuam altos, muito altos. Se quer realizar o sonho da compra de um bem precioso, exerça seu poder de realização e planeje a compra com sabedoria, disciplina e paciência.

Ricardo Pereira é educador financeiro e palestrante, trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama.

Fonte: Site Dinheirama.

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Como ganhar dinheiro - InvestLoto



"Não interessa se você ganha ou perde. E sim, como se joga o jogo." Calvin and Hobbes.

Já publiquei meios de ganhos baseados em métodos de apostas e jogos conhecidos por jogos de azar e confesso que não gosto muito de estar publicando estes métodos aqui, pois existem pessoas fanáticas demais e até poem todas as suas economias e ganhos a perder em jogos como este.

Mas como sempre existe o outro lado da moeda, que são as pessoas que ganham grandes quantias em dinheiro jogando; porque não publicar estes métodos? Se você não gostar poderá ignorá-los; mas se gosta poderá tentar multiplicar seus ganhos. No final o que importa mesmo é o seu intento de arriscar. Afinal, em qual método de ganho não sofremos risco? Conheça agora o InvestLoto...







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Conclusão

E lembre-se, se você tiver medo de arriscar, nunca saberá se irá perder ou ganhar. O importante é ter coragem de investir; pois muitas pessoas fizeram isso e perderam, mas outras se deram super bem. E aí você arriscou alguma vez? Quais foram os resultados?


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01/09/2011

O preço da felicidade


Arnaldo é um executivo bem-sucedido. Conquistou o que a maioria das pessoas quer na vida: dinheiro, sucesso, conforto material. Mas ele continua levando uma rotina estressante, que começa cedinho e se estende até altas horas da noite. Nos finais de semana, o celular não pára de tocar. Ele quase nunca tira férias. Não tem tempo para a família e sequer sabe o nome da escola do filho. Vive para a empresa e para ganhar dinheiro - mesmo que não precise mais, pois o que acumulou já é suficiente para criar seu filho tranquilamente. De vez em quando, ele pensa em largar tudo e morar numa aldeia à beira-mar. Acha que seria muito mais feliz. Mas não tem coragem. A advogada Marta adora fazer compras. Seu programa predileto é passear no shopping admirando a vitrine das lojas. Sapatos? Ela tem mais de 20 pares. Casacos? Uns 15. A casa está cheia dos bibelôs que ela compra nesses passeios. Falta mesinha de canto para tantos enfeites. Seu afã consumista é ainda mais forte depois de uma briga com o marido ou da perda de uma causa na Justiça. Nesses dias, para se sentir melhor, ela compra tudo o que lhe agrada. Os presentes lhe dão uma sensação de alívio, de bem-estar. No momento em que está nas compras, ela se sente melhor e consegue vencer a depressão.

Arnaldo e Marta não têm lá uma relação muito saudável com dinheiro. Mas, quem é que tem? Quem sabe lidar com tranqüilidade com ele, sem se deixar levar por emoções? Pouca gente. Segundo estudiosos que adoram colocar as coisas em porcentagens, só uma em cada cinco pessoas sabe lidar bem com a bufunfa. Essa confusão acontece, dizem eles, porque nossa relação com a grana está calcada numa série de crenças, muitas delas equivocadas. Para alguns, só o dinheiro traz felicidade. Para outros, ele é uma coisa suja, indigna. Outros acham que quem gosta de dinheiro é ganancioso e interesseiro, ao passo que os puros de coração não estão nem aí para ele.

Mas culpar o dinheiro pelos dramas da sociedade seria como culpar os carros pelos acidentes de trânsito ou responsabilizar a cerveja pelo alcoolismo. Sozinhos, uma nota de cem dólares, um carrão esportivo ou uma garrafa de cerveja não fazem nada, nem bem nem mal. "O dinheiro em si é neutro. Ele pode trazer coisas boas, como a possibilidade de escolha, de liberdade e de independência, mas também gerar coisas ruins, como ganância, aprisionamento e destruição", diz a psicoterapeuta Denise Impastari, autora de O Julgamento do Dinheiro. "Tudo vai depender da forma como lidamos com ele", diz Denise. A forma como nos relacionamos com o dinheiro diz muito sobre nós mesmos.

Para o filósofo americano Jacob Needleman, professor da Universi-dade Estadual de San Francisco, na Califórnia, alguém só se conhece quando compreende o papel que o dinheiro tem na sua vida. Para ajudar nessa tarefa, alguns estudiosos criaram perfis baseados em estilos de se lidar com o dinheiro. Para a socióloga Glória Maria Garcia Pereira, autora de A Energia do Dinheiro, existem sete perfis principais, criados inconscientemente durante a nossa primeira infância. Entre esses grupos, destacam-se os equilibrados, que lidam bem com a grana. Para essas pessoas, o carro é um meio de transporte - que, sim, pode ser confortável, grande e seguro - , mas não é um símbolo de status. Mesmo com uma conta recheada, o equilibrado não usa sua riqueza para obter vantagens pessoais ou para se impor diante dos outros. O dinheiro não é uma fonte de poder. Ele pode ser usado para ajudar os outros, para fazer o bem à humanidade.

Mas os equilibrados são minoria. Segundo Glória, não ultrapassam 20% da população. O resto de nós perdeu de vista o significado original do dinheiro: um pedaço de papel ou metal, criado no século 7 a.C. pelos gregos para facilitar as trocas de bens entre as pessoas. É verdade que o mundo mudou muito desde então, não dá nem para comparar. E acabou que, hoje, passamos a enxergar no dinheiro coisas que não cabem estampadas nem em uma nota de cem dólares.

Auto-estima

"Dinheiro é uma droga. Ele pode nos dar a sensação de que somos melhores e mais importantes do que realmente somos", diz Needleman, autor do best seller O Dinheiro e o Significado da Vida. Isso acontece porque entregamos ao dinheiro uma parte de nossa auto-estima. Com as coisas que podemos comprar com ele - o carrão, a roupa da moda, o último modelo de celular - nós nos sentimos melhores, mais ajustados socialmente e aceitos por nossos pares. Quem nunca viveu a situação de se sentir pior por comparecer a uma festa com uma roupa inapropriada, por exemplo? Ou teve vergonha do Fusquinha 74 quando todos os amigos tinham carros do ano? É como se fôssemos piores por não podermos ostentar o que os outros têm. E, pelo contrário, quando temos dinheiro e podemos comprar tudo o que queremos, nós nos sentimos mais poderosos, mais fortes.

A riqueza virou uma medida do que somos. Já não somos mais avaliados por nossa sabedoria, nossa habilidade em criar bem os filhos ou pela capacidade de fazer o bem à humanidade. E isso importa tanto quanto o conforto que o dinheiro compra.

Segurança

Muita gente poupa compulsivamente, achando que sua segurança depende do número de dígitos da conta bancária. Até certo ponto, essa preocupação é natural. Afinal, temos os filhos para criar, a velhice por atravessar e as emergências para enfrentar. Mas pouca gente faz as contas para ter uma idéia de quanto vai precisar para isso tudo, e vai guardando, guardando, desesperadamente. "Algumas pessoas acumulam muito mais dinheiro do que seriam capazes de gastar numa encarnação inteira. Isso não faz sentido", afirma o mestre espiritual Sri Prem Baba, líder da irmandade Ordem da Luz, de São Paulo.

Essa busca frenética por segurança, no fundo, esconde uma tremenda falta de autoconfiança. A coisa é simples: se temos confiança em nós mesmos, se acreditamos que somos capazes de desempenhar bem uma função qualquer que nos garanta o sustento pelo resto de nossas vidas, não precisamos ficar poupando alucinadamente. E, assim, no lugar de buscar segurança no dinheiro guardado no banco, nossa segurança vem de nós mesmos.

Identidade

Antes de o mundo se tornar tão individualista, as pessoas se reconheciam pelo que eram, pelo que faziam ou sabiam. Mas, hoje, cada vez mais somos identificados pelo que temos. Assim, um empresário que se preze precisa ter um carro importado na garagem, andar com seguranças, ter uma casa no campo e outra na serra, viajar pelo menos uma vez por ano para a Europa e fazer festas inesquecíveis nas datas especiais.

Essas coisas constroem sua identidade de homem-rico-bem-sucedido. E, no final, boa parte de sua vida acaba sendo gasta na manutenção da aura de sucesso. Estranho.

Isso é tão importante que, segundo pesquisas em casas lotéricas, a maioria dos apostadores não almeja o prêmio máximo. Eles sonham em ganhar uma quantia suficiente para pagar dívidas e dar liberdade de escolha em relação ao trabalho. "Eles temem que o dinheiro mine sua identidade. Afinal, identidade é um conceito estabelecido a partir do lugar social das pessoas, por seus objetivos e lutas, e uma grande soma de dinheiro pode destruir tudo isso", diz o sociólogo escocês Nigel Dodd, da Universidade de Glasgow, autor de A Sociologia do Dinheiro.

O administrador de empresa Luiz Roberto Aguiar, de São Paulo, percebeu a arapuca em que estava se me- tendo e tomou uma decisão radical: vender sua Mitsubishi Pajero depois de colocar no papel o quanto gastava por ano com o carrão. "Vi que se andasse de táxi para todo canto ainda gastaria bem menos", diz ele. Para muita gente, que relaciona o carro a um símbolo de status, não seria nada simples tomar uma decisão como essa.

Aceitação

Para muitos, o dinheiro também é o caminho mais fácil para obter a aceitação de seus pares. Somente com o dinheiro, imagina-se, é possível conquistar afeto e ser admirado. A origem dessa confusão começa na infância, quando os pais substituem amor pelos presentes. A criança fixa a idéia de que afeto e dinheiro são a mesma coisa. E a sociedade de consumo reforça essa tese. Os comerciais correlacionam o poder financeiro à realização afetiva: é o celular que só garotas magrinhas usam, o desodorante que garante sexo animal e até a margarina que vem com uma família perfeita junto. Isso leva muita gente a acreditar que para ser aceita - e amada - precisa da roupa, do carro e do perfume certos. A gente nem percebe, mas, a não ser pelos pais, "esses caretas que não entendem nada", não há mais ninguém mostrando às crianças as coisas valiosas que não aparecem nas propagandas, simplesmente porque nenhuma empresa pode embalar e vender. Coisas como espontaneidade, nobreza de atitude, valores, amizade. Coisas que não custam nada, mas valem muito.

Dinheiro traz felicidade?

Parece piada, mas muitos economistas já se debruçaram sobre essa pergunta. E recentemente algumas pesquisas trouxeram respostas interessantes. O consenso entre os economistas até agora é de que, sim, o dinheiro traz felicidade. Os ricos, aparente- mente, são mais felizes que os mais pobres, mas... existem vários "mas", descobriram os economistas Richard Easterlin, da Universidade de Sou- thern California, nos Estados Unidos, e Andrew Oswald, da Universidade de Warwick, Inglaterra, que pesquisam o assunto separadamente.

Em primeiro lugar, essa relação tem limite. Depois de um nível básico em que as necessidades e alguns luxos estão atendidos, mais dinheiro não traz felicidade extra. "Uma vez que você já tenha dinheiro suficiente para assegurar seu bem-estar, qualquer centavo extra não traz uma gota a mais de felicidade, a não ser que ele seja usado para a satisfação dos outros", diz a psicóloga Denise Ramos, da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP). Além disso, o efeito de um aumento de renda ou do ganho de uma bolada tem duração limitada. "Paira sobre a humanidade a maldição de nunca estar satisfeita com aquilo que tem", diz Oswald.

Então, de onde vem a felicidade? Há alguns anos, junto com o professor David Blanchflower, Oswald calculou quanto valem, em dólares, algumas conquistas corriqueiras da vida, com base em milhares de entrevistas feitas na Inglaterra. Os números, evidentemente, foram estimados para um país rico, e devem ser vistos como são: tentativas de mensurar o imensurável, comparações matemáticas. Mas, se a moeda corrente é a principal medida do valor das pessoas hoje em dia, é bom você saber valorar algumas conquistas que a gente não leva em conta, quando faz as contas. Por exemplo, segundo os dois economistas, a felicidade de estar casado equivale a um aumento de 24 mil reais na renda mensal. Por outro lado, uma viuvez representa uma perda de 50 mil reais no salário."A importância dos relacionamentos para o bem-estar aparece com destaque nos levantamentos", afirma Oswald. No final, dos números brotou algo tão óbvio quanto surpreendente de se ver em estudos econômicos: a constatação de que a felicidade, afinal, vem dos contatos pessoais, dos relacionamentos, das atividades que se faz, enfim, do fato de viver. Quando o dinheiro é usado para viabilizar isso tudo, ele também traz felicidade.

Qual é o seu perfil?

Pão-duro - Ele tem medo de um dia ficar sem dinheiro e, por isso, guarda tudo o que ganha. Não vive o presente e deixa tudo para um futuro sem data. Essa atitude está ligada a alguma carência da infância, de afeto ou de alimento, por exemplo. No fundo, o sovina acredita que o dinheiro pode completá-lo, oferecendo o carinho ou o amor que não recebeu quando criança.

Gastador - Consumista compulsivo, para ele o que importa é o prazer do momento. Em geral, são pessoas com baixa auto-estima, que usam o dinheiro para construir a própria identidade e serem aceitas. A raiz desse problema pode estar em uma infância sem limites, em que a criança teve o que quis.

Escravo - Para ele, o dinheiro não é um meio, mas um fim. Ele só quer saber de acumular. A origem desse comportamento pode estar em uma educação severa, sem espaço para exprimir vontades e idéias pessoais. Quanto mais ganha, mais quer ganhar e, por isso, mas escravizado se sente. Pode estar relacionando o dinheiro à segurança e, ao mesmo tempo, ao poder.

Desligado - Não sabe bem quanto recebe, nem o valor das coisas. Emocionalmente imaturo e dependente do outro, o desligado tem sempre alguém que organiza sua vida financeira. A origem disso pode ser uma infância protegida, em que a criança recebia o que precisava sem pedir. Para essas pessoas, o dinheiro é uma coisa impura e indigna.

Confuso - Não sabe lidar com as próprias emoções nem com a dinâmica do dinheiro, baseada na troca. Costuma dar o que tem e o que não tem para entes queridos porque confunde afeto com dinheiro. É atormentado por carências afetivas e sentimentos de culpa. Para esse indivíduo, o dinheiro, além de um instrumento de troca, é o recurso principal para ser aceito socialmente.

Raivoso - Fica irritado só de ouvir falar no assunto. A maior parte não sabe ganhar dinheiro e geralmente ganha menos do que gostaria. Neste perfil também se enquadram filhos de famílias ricas que não podem decidir de que forma usar o dinheiro, já que o controle da grana pertence ao pai. São pessoas que enxergam no dinheiro uma fonte de poder e realização pessoal. Eles acham que, na hora em que colocarem a mão na grana, seus sonhos se realizarão e eles atingirão um estado de plena satisfação.

Equilibrado - Gente que sabe o que quer e que trabalha para ganhar o necessário para fazer o que deseja. Os equilibrados são confiantes, conhecem os limites de seus desejos e de suas possibilidades e sabem lidar com a frustração. Mas não são passivos. Sabem dosar os gastos com a poupança para emergências. Como lidam bem com o dinheiro, sabem compartilhar com os outros e aproveitar a vida.

Yuri Vasconcelos
Fonte: Site Revista Vida Simples

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Torne-se um investidor de sucesso


Um dos grandes desafios do brasileiro comum é conseguir chegar ao final do mês com a conta no azul. Esta é uma triste realidade de um país que após longo e tenebroso inverno de desconjuntura econômica (década de 80 e boa parte da década de 90), só agora começa a descobrir os benefícios de uma economia estabilizada e com possibilidades de crescimento sustentável e produtivo para aqueles capazes de realizar um bom planejamento e usar o dinheiro com inteligência.

A maioria dos investidores de renome não nasceu milionária. Muitos começaram com valores pequenos, mas com grande disciplina. A grande pergunta que surge é: como começar a investir? Gosto de dizer que o inicio se dá justamente pela cabeça. A mentalidade precisa mudar e objetivos claros para o investimento devem ser criados desde o inicio. Defina-os levando em conta:

Curto prazo;
Médio prazo;
Longo prazo;

A ideia fundamental é usar o tempo como aliado e adequar as metas à medida que os momentos de sua vida forem avançando, e cada passo for alcançado. Investir para, de degrau em degrau, conquistar aquilo tudo que se deseja e que está planejado.

Os objetivos de curto prazo

Um dos grandes ensinamentos que deve ser seguido ao iniciar os investimentos trata do período da aplicação. Quanto maior o tempo para investir, maior pode ser a exposição ao risco, que será diluída ao longo dos anos. Desta forma, para os investimentos de curto prazo o raciocínio deve ser o oposto: para se adquirir uma TV em um prazo de 12 meses, é mais sensato juntar o dinheiro através de uma alternativa mais conservadora, com rentabilidade fixa.

Um bom exemplo é a caderneta de poupança, que ainda não sofreu nenhuma alteração oficial, já que o projeto ainda não foi levado ao Congresso - e que, mesmo que aconteça, contemplará os investidores com valores expressivos. Além de rentabilidade de no mínimo 6% ao ano mais TR, tem garantia de liquidez imediata e não há cobrança de taxas de administração e Imposto de Renda. Guardando um pouquinho, mês a mês, sua TV estará garantida.

Investimentos de médio prazo

Antes de me aprofundar nas dicas sobre os investimentos, cabe um esclarecimento conceitual: quem deve definir o que é curto, médio ou longo prazo é o investidor, personagem responsável pelos investimentos. Ou seja, VOCÊ! A ideia do artigo é justamente despertar o interesse e a pesquisa para, com o passar do tempo, garantir a conquista de objetivos financeiros.

Costumo atribuir ao médio prazo o mínimo de cinco anos. Com no mínimo 60 meses para cuidar dos investimentos podemos perseguir, nesse momento, rentabilidades mais atrativas. Um carro é um bem de valor relativamente alto para a grande maioria das pessoas. Sua compra pode ser programada através de investimentos mensais em produtos mistos que podem, no decorrer do período, oferecer a oportunidade de compra à vista.

Aliás, aproveito a oportunidade para indicar o nosso último podcast: "será que é hora de comprar ou trocar de carro?". Para esse tipo de investimento, o ideal é diversificar, já podendo inclusive pensar em produtos mais sofisticados, como fundos com baixa taxa de administração e títulos (públicos e privados). Enfrente seu gerente bancário e arranque boas taxas de administração e retorno. Barganhe mesmo, afinal o banco vive do "comércio" de dinheiro; seja persuasivo, insistente e esteja bem informado.

Investimentos de longo prazo

Investimento no Longo Prazo, ao contrário do que muitos pensam, não significa guardar o dinheiro em uma única aplicação por muito tempo. Seria essa a vertente moderna do guardar o dinheiro de baixo do colchão? Quando falamos em investimentos em longo prazo, a ideia é justamente usufruir com grande perspicácia o melhor que o mercado financeiro pode oferecer por um longo período de tempo, mas sempre reavaliando e, se preciso, alterando a estratégia.

Isso quer dizer que quem conhece seus objetivos, conhece, por exemplo, a funcionalidade do mercado de ações e enxerga boas oportunidades - inclusive aquelas de realizar negócios rápidos como compra e venda de ativos em um mesmo dia, o day trade.

A diferença de quem é vitorioso em sua estratégia de valores está no correto uso do tempo do investimento e da dedicação aos investimentos. Se você perceber que falta tempo para gerir melhor seus investimentos, talvez seja interessante considerar a alternativa de contratar um profissional gabaritado para administrar e gerir seus investimentos - no entanto, uma dedicação mínima é fundamental.

Quando o investimento é planejado para ser alcançado no longo prazo, podemos dedicar e investir valores mensais menores, além de buscar um risco maior com investimentos mais arrojados. Risco que será diluído com o tempo e a correta diversificação.

Suponha que seu objetivo seja alcançar a independência financeira em 15 anos. O primeiro passo é descobrir qual é o seu padrão de vida atual. Será que o objetivo é plausível? Comece por ai, para que a expectativa seja realista. Tendo essa informação, você precisará encontrar um mix de investimentos que, usados com inteligência nestes 15 anos, garantirão sua aposentadoria e a tranquilidade de viver com os dividendos de seus investimentos.

Como vê, o segredo do sucesso é o conhecimento adquirido e aplicado no dia-a-dia. Investir tempo e dedicação em aprender mais sobre mercado financeiro é, na prática, mais rentável que a aplicação financeira. Sabendo investigar as alternativas, resta a você separar o montante necessário e alocá-lo para a meta estabelecida. A disciplina garante que você chegará lá no tempo estabelecido, mas só o interesse e o conhecimento são capazes de auxiliá-lo nas boas escolhas.

Ricardo Pereira é educador financeiro e palestrante, trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama.

Fonte: Site Dinheirama.

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Sites Fraudulentos - Revelados na calculadora


Já publiquei alguns artigos aqui no Dinheiro sem Limite sobre os sites fraudulentos (scam). E hoje estarei ensinando você mais detalhadamente sobre como identificar um site enganoso através de sua calculadora.

Na verdade já havia citado este método nos artigos anteriores, mas não com a riqueza de detalhes que estarei publicando neste artigo. Portanto, trate de pegar sua calculadora e acompanhar os cálculos realizados aqui e aprenda como desvendar a farsa destes sites só na matemática.

Leia também:
Matemática da Verdade

Gostou do título? Irá gostar mais ainda do que será revelado nesta postagem. 

Muitas vezes nos deparamos com sites que oferecem grandes somas em dinheiro para você clicar em links, ler e-mails e outras ações. É bem verdade que os olhos se enchem de esperança de uma renda extra fácil; mas é bom segurar a emoção e fazer uma análise séria antes para não perder tempo atoa. 

No dia em que escrevi esta postagem estava observando um site chamado Six Dollar Click que promete $6,00 por cada clique em links e outros valores por referências. Notei o aparecimento dele a alguns dias atrás e resolvi analisá-lo a fundo e olhem o que eu descobri a partir das próprias informações divulgadas pelo criador do site.

Cálculo Total de Pagamentos

Veja as informações contidas no Six Dollar Click:

Nós temos 17.135 membros que foram pagos um total de $ 6,032.60 desde 23 de agosto de 2011! Junte-se a eles!




Observe que ele afirma que tem 17.135 membros que foram pagos $6.032,60 desde 23 de Agosto de 2011. Note também que escrevi este artigo em 01/09/2011. Pegue sua calculadora e calcule comigo:

O site disponibiliza 9 anúncios diários a $6,00. Os ganhos de uma pessoa num dia seria de $54,00. Em oito dias (23/08 à 01/09) esta pessoa teria ganhado $432,00 sem falhar nos cliques.

Cálculo de Saída

Agora vamos ao local das provas de pagamento. Observe estas informações sobre um possível membro que afirmam ter sacado no site:






O tal "procliker" recebeu pelo AlertPay $6.032,60 do dia 23/08 até 30/08. Como ele fez isso? Referências? Negativo. Ninguém consegue tantas referências em um espaço de tempo tão curto assim...

Lembre-se que ele teria ganho $432,00 em 8 dias, não atingindo ainda o mínimo para saque. Até porque eu adicionei um dia (01/09); na verdade ele recebeu em 30/08. O que dá menos dinheiro ainda...

Note a contradição nas informações do início e da prova de pagamento. Os 17.134 membros receberam a mesma quantia do "proclicker"? Como pode ser isso?!

E como seria possível em 8 dias um site conseguir 17.134 membros com facilidade? Pior ainda, onde conseguiria tanto dinheiro para pagar a quantia anunciada na tal prova de pagamento? Dinheiro cai do céu?

Cálculos de Entrada

Analise comigo as entradas do site:

$6,00 publicidade e $2,50 exibições de banners












Quantos clientes não seriam necessários para criar fundos para pagar os membros clicando nos anúncios? A disparidade entre o que possa entrar e entre o afirmado que saiu é muito grande.

Conclusão

A matemática e a lógica unidas podem revelar muita coisa no mundo financeiro corrupto sabia? Agora você sabe como calcular os números da farsa. Fique atento e não se emocione com os números altos. Tenho experiência com o PaperMails e conheço bem estes sites. Qualquer dúvida estou a disposição.

Gostou do artigo, comente e entre em contato para mais informações.

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Comente com sabedoria



Olá caro leitor e visitante do blog Dinheiro sem limite. Estou deixando este recado para alertar você que for comentar algum dos artigos publicados aqui; por favor, não sacaneiem os comentários com propagandas pessoais, lista de links ou coisas que não tenham nada a ver ou não convenham com o assunto do artigo.

As instruções e regras de como comentar nas postagens, estão no final das mesmas. Faça corretamente para que seu comentário seja publicado com decência e ordem.

Infelizmente fui forçado a escrever este recado, pois alguém quebrou as regras e escreveu o que não devia nos comentários. Fui tolerante e deixei sua extensa lista de links publicada para ajuda-lo, mas o sujeito resolveu abusar e saiu enchendo outras postagens com a mesma mensagem. Daí já é sacanagem...

Infelizmente tive que remover todos os comentários e graças ao Blogger, também o que eu havia publicado anteriormente. Portanto, se você quiser comentar decentemente e como leitor de verdade; use a ética do blog ok? Comente dentro do assunto, pergunte dentro assunto, elogie dentro do assunto e critique dentro do assunto; se não for possível, só leia mesmo...

Comentários contendo ofensas, propagandas, assunto não relacionado e coisas do tipo não serão publicados. Agradeço seu minuto de atenção e não perca mais novidades no blog Dinheiro sem Limite.

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