Hoje em dia são tantas facilidades para se comprar não é mesmo? Talão de cheques, dinheiro em conta física, dinheiro em conta virtual, a crédito e cartão de crédito.
Quero compartilhar uma experiência pessoal com o cartão de crédito que tive justamente neste dia e estar falando e alertando você contra a sensação ilusória que este recurso financeiro traz ao coração humano.
Se você tem um, dois, três cartões, este artigo com certeza irá acertar seu coração e deixá-lo mais esperto com as compras exageradas e sem limite.
O Cartão e Seus Perigos
Se eu perguntar o que é o cartão de crédito, muitos me responderão que é uma forma de se comprar a crédito ou débito, pagando-se as faturas depois ou descontando o valor no dinheiro em conta.
Não vou dizer que você está errado. Tecnicamente você está correto em seu conceito, mas o cartão é também na prática, o dinheiro que você não tem; principalmente na função de crédito.
Nesta data estive em uma cidade em nossa região chamada Araçatuba e é muito visitada por habitantes de muitas cidades vizinhas como Guararapes, Bento de Abreu, Valparaíso e até Lavínia. Com muita concorrência comercial e de serviços, as pessoas buscam economizar comprando barato.
Na verdade nem fui lá para este fim, mas como deixei minha esposa na Unimed e teria que esperar das 7:00 até as 13:00, resolvi procurar por um aerógrafo que tanto queria, mas sem dinheiro em mãos.
Comprei o aerógrafo no cartão em 3 parcelas; depois, esperando mais um pouco bem em frente de uma oficina, vi uma propaganda tentadora de uma super troca de óleo. E como meu carro já havia passado da troca muitos quilômetros, resolvi aproveitar a "super troca de óleo" anunciada na placa.
Depois de algumas horas, o mecânico me chama e me mostra mais dois itens que necessitavam de atenção: Trocar o fluído de freio e colocar aditivo na água do motor. Preocupado com o meu veículo, resolvi deixar tudo no jeito (no cartão). Na oficina foi registrado mais um tanto em 4 parcelas.
Acabou? Ainda não... Fui buscar minha esposa no final do expediente e fomos até o Calçadão para comprar umas roupas que ela ia precisar para trabalhar (no cartão). Mais um tanto em 4 parcelas.
Ops! Esqueci de relatar que antes de partir para Araçatuba, abasteci um bom tanto o carro (no cartão!).
O mais interessante e estranho foi a sensação que senti durante esta caminhada toda. Parecia que eu tinha em mãos os poder de comprar tudo o que quisesse, apenas mostrando o cartão e digitando minha senha.
Era muito prazeroso olhar as maquininhas exibindo "Aprovado" e o papelzinho da transação saindo impresso. Mas nessas horas nunca se para para fazer um cálculo lúcido e com calma para analisar o que você já tem para pagar, o que pode acontecer entre os dias destas faturas chegarem e o quanto esses gastos poderão afetar seus planos futuros.
Em um só dia sem dinheiro em mãos, mas com o cartão e crédito no banco, gastei - R$510,00! Quantidade que não ganho em um dia de trabalho! Esse é o papel do cartão, fazer você se sentir o dono do mundo e como se pudesse comprar tudo à sua frente.
Não se iluda... Só use este quadradinho de PVC quando realmente for urgente e necessário, ou seu orçamento poderá ficar desequilibrado!
E agora, só me resta suar a camisa para poder pagar o que vem pela frente...
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Se eu perguntar o que é o cartão de crédito, muitos me responderão que é uma forma de se comprar a crédito ou débito, pagando-se as faturas depois ou descontando o valor no dinheiro em conta.
Não vou dizer que você está errado. Tecnicamente você está correto em seu conceito, mas o cartão é também na prática, o dinheiro que você não tem; principalmente na função de crédito.
Nesta data estive em uma cidade em nossa região chamada Araçatuba e é muito visitada por habitantes de muitas cidades vizinhas como Guararapes, Bento de Abreu, Valparaíso e até Lavínia. Com muita concorrência comercial e de serviços, as pessoas buscam economizar comprando barato.
Na verdade nem fui lá para este fim, mas como deixei minha esposa na Unimed e teria que esperar das 7:00 até as 13:00, resolvi procurar por um aerógrafo que tanto queria, mas sem dinheiro em mãos.
Comprei o aerógrafo no cartão em 3 parcelas; depois, esperando mais um pouco bem em frente de uma oficina, vi uma propaganda tentadora de uma super troca de óleo. E como meu carro já havia passado da troca muitos quilômetros, resolvi aproveitar a "super troca de óleo" anunciada na placa.
Depois de algumas horas, o mecânico me chama e me mostra mais dois itens que necessitavam de atenção: Trocar o fluído de freio e colocar aditivo na água do motor. Preocupado com o meu veículo, resolvi deixar tudo no jeito (no cartão). Na oficina foi registrado mais um tanto em 4 parcelas.
Acabou? Ainda não... Fui buscar minha esposa no final do expediente e fomos até o Calçadão para comprar umas roupas que ela ia precisar para trabalhar (no cartão). Mais um tanto em 4 parcelas.
Ops! Esqueci de relatar que antes de partir para Araçatuba, abasteci um bom tanto o carro (no cartão!).
O mais interessante e estranho foi a sensação que senti durante esta caminhada toda. Parecia que eu tinha em mãos os poder de comprar tudo o que quisesse, apenas mostrando o cartão e digitando minha senha.
Era muito prazeroso olhar as maquininhas exibindo "Aprovado" e o papelzinho da transação saindo impresso. Mas nessas horas nunca se para para fazer um cálculo lúcido e com calma para analisar o que você já tem para pagar, o que pode acontecer entre os dias destas faturas chegarem e o quanto esses gastos poderão afetar seus planos futuros.
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